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Keliana Fernandes, a força e representatividade da mulher Sul-mato-grossense


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Nascida na pequena cidade de Goianésia-GO, a jornalista e apresentadora Keliana Fernandes, sempre gostou muito da área da Comunicação e adorava ouvir rádio todos os dias, foi ali que nasceu seu sonho de ser radialista. “Assim que atingi certa idade fui correr atrás desse sonho e resolvi participar de um concurso para ser radialista, passei por um processo seletivo que tinha mais de 250 meninas, que assim como eu, sonhavam com a vaga. Fui agraciada com essa oportunidade e daí em diante só fui crescendo, passando por Brasília até meus 22 anos”.

Depois de ser aprovada nesse processo seletivo, Keliana trabalhou em Brasília nas rádios: Jornal FM, Rádio Supra FM e Rádio Câmara FM. “A oportunidade na Rádio Câmara, era uma chance onde todos os locutores veteranos de Brasília gostariam de ter, e eu fui selecionada para poder ser uma das três locutoras que estaria inaugurando a rádio”. Posterior a isso, se mudou para Dourados, onde exerceu o cargo de Diretora da Rádio 94FM e criou uma relação bem próxima à população. A relação dela com a política, nasceu aos 16 anos, quando Keliana começou a trabalhar como cabo eleitoral de um candidato a prefeito da cidade de Formosa, em Goiás.

Keliana se tornou coordenadora de diversas campanhas políticas desde 2002 e participou como candidata à prefeita ao cargo de executiva de Dourados, em Mato Grosso do Sul.

“Sou jornalista, tenho formação em coach, apresentadora de rádio e televisão e acadêmica de Direito, em busca de justiça e um mundo melhor pra crianças como minha filha de 5 anos, a Pietra. Em Campo Grande trabalho em emissoras de TV e Rádio, mas foi no Programa MS Urgente da TVI – BAND local, onde fiz diversas denúncias pesadas e fui perseguida por isso, que realmente me destaquei no cenário jornalístico de Mato Grosso do Sul. Foi assim que percebi que apenas noticiar e criticar atrás das câmeras e microfones não ajudava tanto quanto eu achava, e devido ao sucesso do programa sinto que deixei na imprensa sul-mato-grossense um gostinho de quero mais, sobre como realmente devemos fazer jornalismo no Brasil”, relata.

‘Bandido bom é bandido na cadeia ou no colo do capeta! Jargões populares que refletem exatamente o que a maioria da população brasileira pensa. E esses dizeres são como Keliana pensa, mesmo sendo perseguida, ameaçada ou não, ela vai continuar falar, pensar e agir conforme o que ela crê.

Ela relembra que logo depois da perseguição política que a tirou da Band, foi convidada pelo senhor Jaime Valler, do Jornal O Estado, para ser Editora Chefe do O Estado On-line, colocando a primeira TV ON-LINE do MS, em apenas cinco meses, entre os três primeiros sites mais acessados via Facebook, e o sexto lugar em sites mais acessados em nosso estado. Atualmente está na Rede Educativa de Comunicação (TVE), filiada à TV Cultura no Kanal Mulher, com o apoio do Governador Reinaldo Azambuja, que percebeu que as mulheres precisavam de voz.

“Por esses diversos motivos que não me vejo mais longe da política, meu coração pulsa pelas causas sociais. Eu amo estar com pessoas, e minha preocupação com a vida das mulheres e bem-estar das crianças, só cresce cada dia mais.”

Keliana sempre esteve pronta para o combate. Considera-se uma mulher forte, corajosa e que se reinventa como a fênix, símbolo da logomarca que ela utiliza. E tem sido assim desde que se entende por gente. A jornalista lembra de alguns momentos sofridos na infância e adolescência, e também na vida adulta.

“Fui molestada pelo meu avô aos 10 anos. Aos 14, por um advogado com quem trabalhei. Aí vivi um outro relacionamento longo, onde sofri agressões psicológicas e físicas. No início não tinha maturidade suficiente para identificar o quanto as agressões eram graves e prejudiciais. Então, quando comecei a ter mais conhecimento, passei a enfrentar o meu marido na época, até que chegamos a violência física mesmo e, para não entrar para as estatísticas de mais um feminicídio, resolvi por fim aquele relacionamento. Superei mais esta dor e hoje uso minha experiência de vida para alertar e ajudar mulheres e crianças a lutar contra estes problemas crônicos em nosso país”.

A jornalista já foi candidata a prefeita de Dourados em 2012, onde obteve 35 mil votos. Foi  uma experiência incrível que lhe trouxe muitos aprendizados.

“Como essa não é a primeira vez que me candidato, sigo motivada em lutar pela causa do combate à violência contra a mulher, feminicídio e abuso contra as crianças, e penso que a educação é chave e a solução para todas essas mazelas. Para que isso realmente aconteça, meu maior desafio é abrir mais espaço para as mulheres no poder. Ainda somos poucas e creio que isso precisa mudar. Esse caminho que percorri até hoje me deu muita bagagem e me sinto totalmente preparada e motivada para defender nossa gente sofrida. Acredito que falta mais sensibilidade feminina na política de nosso país. Quem olha para educação com a real importância que ela tem na vida de nossos filhos? Quem tem sensibilidade para entender a dor de uma mãe que precisa trabalhar e não tem com quem deixar os filhos em segurança? Sabendo que estão sendo cuidados e educados como ou melhor do que ela faria? Com todo respeito e admiração que tenho por alguns homens na política, só quem já sentiu na pele a dor realmente enfrentará como leoa o que tiver que enfrentar para garantir isso aos seus filhotes.

Pré-candidata a deputada federal, ela comenta que no Congresso Nacional as mulheres ocupam somente 13 das 81 cadeiras da Casa, uma participação de 16%. Na Câmara dos Deputados, contam com apenas 77 representantes – equivale a 15% dos 513 deputados, diante de números assim, com toda certeza faltam mais representantes femininas na política como um todo e principalmente no Mato Grosso do Sul.

Na Câmara existe um projeto de lei, ainda não aprovado, para que as mulheres tenham 30% das vagas nas cadeiras das assembleias legislativas, câmara de vereadores, além do congresso nacional.  “Mesmo não sendo aprovado esse projeto, precisamos mudar. A princípio eu achava interessante, mas quando fui olhar a fundo o projeto, percebi que era mais um tapa na cara das mulheres, já que só conseguiríamos esses 30%, em 2040. Mesmo assim, o projeto ainda não foi aprovado. Isso é um grande desrespeito com mais da metade da população brasileira, e nós mulheres temos o poder para mudar isso”.


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