Professora que não quis se identificar procura por um motorista que a atropelou, na tarde de 27 de junho, na Rua Engenheiro Roberto Mange, no Taquarussu, em Campo Grande. Ela o acusa de deixar o local para não pagar o prejuízo da batida que ele supostamente causou e ainda tentar contra a vida dela.
”Acho que ele foi me ultrapassar pela direita e saiu arrastando minha porta e meu retrovisor do lado direito”, diz a denunciante. Ela detalhou que ambos pararam os carros na via para discutir a ocorrência. O condutor do veículo branco teria a questionado ”de onde você surgiu que eu não te vi?”.
Ainda conforme a denúncia, a professora rebateu que ele é que estava errado, mas que a Polícia Militar de Trânsito deveria ser acionada para apurar o culpado na situação.
”Eu disse: ‘o senhor vai pagar’, aí ele falou: ‘não vou pagar nada não”, contou a motorista de um carro sedan cinza.
”Aí a hora que eu fui no carro pegar meu celular, eu voltei e ele ligou o carro, me atropelou e foi embora”, narrou a vítima. A fala dela é confirma por imagens de câmera de segurança que registrou a cena segundos após o acidente.
Na gravação é possível ver que a professora o vê saindo do local, tenta o abordar pela janela do motorista, mas ele sai e o veículo a atinge. A vítima caiu no chão e se levanta segundos depois.
”Ele negou socorro e pra mim foi uma tentativa de homicídio ele me atropelar”, lamentou a mulher que está afastada do trabalho. Ela diz sentir dores, não consegue dirigir e tem crises de pânico.
”Esse cara fez da minha vida um inferno. Já gastei R$ 300 com remédios”, desabafou a vítima. Ela reclama também da burocracia para fazer exame de corpo de delito para dar sequência na ocasião.
”Se eles demorarem muito para fazer os exames não vão achar mais nada”, lamentou novamente a docente.
A vítima disse ter registrado boletim de ocorrência na Polícia Civil. O espaço está aberto a todos os envolvidos.