A Casa Rosa de Campo Grande fez o diagnóstico de 102 casos de câncer de mama em 18 meses de funcionamento, através da consulta integrada e resolutiva. O diagnóstico precoce do câncer de mama, salva vidas, além de zerar as filas de consultas em mastologia, punções e biópsias de mama pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A Casa Rosa oferece consultas e exames no mesmo local e o resultado da biópsia e imuno-histoquímica fica pronto em 14 dias, servindo de exemplo para o país.
O médico mastologista do projeto Casa Rosa, vereador Victor Rocha (PP), esteve em Brasília, onde defendeu a idade de 40 anos para começo dos exames pelo SUS. Ele participou de reunião com o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).
“Aproveitamos a oportunidade para solicitarmos apoio para mudarmos as diretrizes da idade de início do rastreamento do câncer de mama com a mamografia, que o Ministério da Saúde indica a partir dos 50 anos e a SBM a partir dos 40 anos, anualmente”, enfatizou Dr. Victor Rocha.
Na oportunidade foi apresentada as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Mastologia com os três pilares com recomendações para o período de pré-diagnóstico, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, visando a redução da mortalidade pelo câncer de mama no Brasil.
Nesta reunião, estavam presentes: a Dra. Paula Saab da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Sr. Mauro Guimarães Junqueira, secretário executivo do CONASEMS e o Sr. Elton da Silva Chaves, assessor técnico do CONASEMS.
Victor Rocha relatou que foi conversada sobre a possibilidade de novas tecnologias em mastologia, sendo reafirmado que até o momento o único exame indicado para o rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas, de risco habitual, é a mamografia, com evidência científica de redução da mortalidade por câncer de mama.