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Prisão pode revelar aliciamento para prostituição dentro do Paço Municipal

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Preso, Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva, 36 anos, é conhecido dono de casa de prostituição e agenciador de prostitutas. Seria uma questão ‘apenas’ policial, se o filho do rei – como é conhecido – não tivesse passado anos como servidor da Prefeitura de Campo Grande e não fosse réu por suposta obstrução de Justiça.

Victor Hugo foi preso no último dia de agosto desse ano e se tornou réu no dia 23 deste mês por coação de testemunhas. O objetivo dele era claro: fazer mulheres que denunciaram o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltarem atrás. Ele foi, inclusive, flagrado em cartório com advogada também ligada à gestão Marquinhos e com as mulheres que declararam ser mentira as acusações.

O dono de zona ocupou cargos da mais alta estirpe na Prefeitura de Campo Grande, inclusive como gestor de projetos no gabinete do próprio Marquinhos Trad. Chegava a ganhar mais de R$ 5,7 mil. Saiu ano passado; a advogada dele também foi servidora comissionada. Ainda conforme apurado, ao mesmo tempo que atuava no poder público, Victor mantinha um lava- jato e uma casa de prostituição, onde exigia diária de R$ 150 para ceder o espaço às ‘’damas da noite’’ pernoitarem com seus clientes.

A prisão do homem de confiança pode abrir uma nova frente de investigação policial: o aliciamento de mulheres para a prostituição dentro do Paço Municipal.

Um dos crimes imputados a Marquinhos Trad pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher), em investigação conduzida pela delegada Maíra Pacheco Machado, é de ‘favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual’.

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