Desde os 17 anos, Jaynne Leonardo da Silva, 24, moradora de Deodápolis, enfrenta uma doença genética rara que nem sequer foi descoberta/catalogada. Mesmo assim, não desiste do sonho de ser médica e continua sobrevivendo com tratamentos paliativos.
Depois de muita luta, a jovem conseguiu ser aprovada em uma universidade federal no Rio Grande do Sul, mas está no segundo ano estudando remotamente devido as condições de saúde. Esse cenário deve mudar no próximo sábado (21), quando Jaynne embarcará para iniciar os estudos presenciais.
Entretanto, a jovem usa um cilindro de oxigênio para auxiliar na respiração, mas o aparelho não tem suprido a necessidade e ela necessita de um ventilador mecânico, estimado em R$ 34 mil. Sem condições de arcar com o custo, ela fez uma “vakinha” para alugar o aparelho mensalmente, em média R$ 4 mil.
De acordo com a estudante, o SUS (Sistema Único de Saúde) não fornecerá o ventilador que ela necessita e a família tenta o aparelho através de medidas judiciais, mas até sair uma decisão, Jaynne precisa respirar.
“Eu quero muito ir estudar e seguir meu sonho, pois como eu disse, não sei quanto tempo tenho, sendo assim quero viver todo dia como se fosse o ultimo e realizar meu sonho que é me formar médica”, explica Jaynne em um texto publicado com o pedido de ajuda por meio da vakinha virtual.
Até agora, os médicos dizem que por se tratar de uma doença genética muito rara é previsto que somente daqui 15 anos eles tenham um diagnóstico preciso.