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Ex-mulher pede socorro em UPA após ser baleada por PM da reserva na Moreninha

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Suspeito ainda não foi encontrado pela polícia

 

Mulher de 51 anos pediu socorro em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) após ser baleada pelo ex-marido, um PM (Policial Militar) da reserva, de 62 anos. O crime aconteceu na tarde dessa terça-feira (30), na Moreninha III, em Campo Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, uma testemunha relatou que o casal estava discutindo e ouviu o suspeito gritar para a ex-mulher entregar o aparelho celular a ele. Na ocasião, o PM queria acessar as conversas do celular e a mulher tentava se desvencilhar.

Durante a discussão, outras três pessoas que passavam pelo local se depararam com a cena de violência e interviram, momento em que o PM sacou uma arma de fogo e efetuou três disparos contra a ex-mulher. Um dos tiros atingiu o pé da vítima.

Após os disparos, uma das testemunhas contou que a mulher caminhou mancando até a UPA da Moreninha, enquanto o policial fugiu em um veículo.

Diante do relato, a polícia foi até a UPA, onde encontrou a mulher já a caminho da Santa Casa. Questionada, ela relatou que teve uma discussão com o ex-marido pelo fato do mesmo querer ter acesso ao seu telefone e saber quem havia lhe acompanhado em uma viagem para o interior.

Ainda, a vítima disse aos policiais que quando o ex efetuou os disparos, ela fechou os olhos e percebeu somente que um dos tiros havia atingido seu pé esquerdo. Assim, ela foi até a UPA caminhando, onde realizou exame de raio-x e os médicos constataram que um projétil ficou alojado em seu pé.

Devido aos ferimentos, a mulher foi encaminhada para a Santa Casa. Uma equipe do 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar) foi até a casa do PM, mas o homem não foi localizado.

O caso é investigado como tentativa de feminicídio.

📍 Onde buscar ajuda em MS

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana.

Além da Deam, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

☎️ Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os fins de semana e feriados, já que a violência contra a mulher é um problema sério no Brasil.

Já no Promuse, o número de telefone para ligações e mensagens via WhatsApp é o (67) 99180-0542.

📍 Confira a localização das DAMs, no interior, clicando aquiElas estão localizadas nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

⚠️ Quando a Polícia Civil atua com deszelo, má vontade ou comete erros, é possível denunciar diretamente na Corregedoria da Polícia Civil de MS pelo telefone: (67) 3314-1896 ou no GACEP (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial), do MPMS, pelos telefones (67) 3316-2836, (67) 3316-2837 e (67) 9321-3931.

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