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Violência nas escolas cresce com aumento de lesões corporais e furtos

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Interrupções no calendário escolar por violência também tiveram alta, segundo Anuário Brasileiro

 

Em Mato Grosso do Sul, o número de diretores que relatam casos de lesão corporal nas escolas em que trabalham mais que dobrou em dois anos, passando de 90 em 2021 para 223 em 2023, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Também cresceu a percepção de furtos e roubos, que saíram de 168 para 263 no mesmo período.

Por outro lado, alguns tipos de ocorrências se mantiveram estáveis ou até caíram nos últimos anos. O número de diretores que disseram nunca ter registrado atentados à vida caiu de 764 em 2021 para 738 em 2022, mas os casos relatados como “várias vezes” permaneceram baixos.

Já os registros de tráfico de drogas mostraram estabilidade nas escolas, com a maioria dos diretores afirmando nunca ter se deparado com a situação (721 casos), enquanto apenas 56 relataram ter ocorrido poucas vezes e 6 disseram ter ocorrido várias vezes.

Em relação ao bullying, o anuário mostra que cresceu o número de diretores que relatam ter presenciado casos “várias vezes”, passando de 24 em 2021 para 91 em 2023. Em contrapartida, o número de diretores que afirmam nunca ter registrado bullying caiu de 362 para 202 no mesmo período.

No Estado, a interrupção do calendário escolar por violência também registrou aumento, passando de 4 casos em 2021 para 12 em 2023. A nível nacional, os casos cresceram 241,6% entre os anos analisados. Destaque para as escolas do Rio Grande do Norte, que reportaram interrupção do calendário por episódios de violência em 29% dos casos, aproximadamente oito vezes acima da média nacional.

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