No local estavam dois rapazes que afirmaram estar no galpão apenas para receber e despachar mercadorias
Equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil encontrou na tarde de quinta-feira (10), depósito de mercadorias contrabandeadas na Rua Paraisópolis, Vila Santo Eugênio, em Campo Grande. No local havia dois rapazes de 20 e 28 anos que confirmaram terem sido contratados para receber e despachar a mercadoria vinda do Paraguai, país que faz fronteira com Mato Grosso do Sul.
Segundo o boletim de ocorrência, os policiais receberam denúncia sobre o local ser um possível depósito de drogas por conta da grande movimentação de veículos e pessoas. Eles então passaram a monitorar o imóvel com uma viatura descaracterizada e constataram o intenso fluxo.
Com isso, na tarde de ontem uma picape Fiat Strada chegou ao local e então o portão de elevação ficou aberto para receber o veículo. Os policiais aproveitaram a situação e deram ordem de parada ao condutor. No entanto, ele desobedeceu e saiu em fuga pela rua. No imóvel estava Kaio Pereira do Espirito Santo e Johanne A. Farias.
Os dois já confirmaram que no galpão havia produtos paraguaios. Quando os policiais entraram encontraram diversas caixas espalhadas com perfumes, dispositivos de internet e relógios, mas não foi encontrada nenhuma droga ou arma de fogo. Questionados os rapazes contaram não saber quem era o patrão, mas que estavam ali apenas para receber e despachar a mercadoria.
Todo o material foi apreendido e os dois rapazes levados para a delegacia onde o caso foi registrado como descaminho. Eles foram acompanhados por advogado e não foram presos em flagrante.
Segundo do dia – É o segundo caso do tipo em menos de 24 horas em Campo Grande. Na tarde de ontem, a PF (Polícia Federal) apreendeu diversas mercadorias do Paraguai em outro galpão. O imóvel, localizado na Rua Capitão Mario Pio Pereira, São Conrado, operava como depósito do contrabando há cerca de oito meses e cinco pessoas foram presas em flagrante.
No galpão foram encontrados diversos cigarros eletrônicos, essências de narguilé e outras mercadorias contrabandeadas, além de três veículos usados para o transporte dos produtos que tinham como destino a São Paulo (SP) onde seriam distribuídos para outros lugares do país.
