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PF prende mais dois suspeitos de participar de fraude no INSS

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Mandados judiciais foram cumpridos em municípios de Sergipe

 

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (17), em Sergipe, mais duas pessoas suspeitas de envolvimento no esquema de descontos indevidos aplicados em benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

As prisões ocorreram nas cidades de Aracaju e Umbaúba, a cerca de 100 km da capital. Os nomes dos detidos não foram divulgados, pois a investigação corre sob sigilo de Justiça.

Além das prisões temporárias, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais e comerciais localizados nas cidades de Aracaju, Umbaúba e Cristianópolis.

Durante a ação, foram apreendidos aproximadamente R$ 35 mil em espécie, R$ 68 mil em cheques e cinco imóveis que somam cerca de R$ 12 milhões em valor de mercado, conforme determinação da 3ª Vara Federal de Sergipe.

A ação integra o desdobramento da Operação Sem Desconto, deflagrada em 23 de abril deste ano em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).

Na primeira fase da operação, a PF já havia cumprido seis mandados de prisão temporária e 211 mandados de busca e apreensão em 15 estados e no Distrito Federal. Além disso, a Justiça determinou o sequestro de bens no valor de R$ 1 bilhão.

Segundo dados da CGU e do próprio INSS, mais de 3,38 milhões de beneficiários já procuraram o instituto para verificar os valores descontados por 43 entidades. Desses, cerca de 3,29 milhões (97,3%) afirmaram que nunca autorizaram as deduções.

O montante movimentado por esse tipo de cobrança cresceu vertiginosamente nos últimos anos: passou de R$ 413 milhões em 2016 para R$ 2,8 bilhões em 2024. No entanto, até o momento, o INSS não consegue estimar com precisão qual parte desse valor foi descontada de forma ilegal.

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