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‘Ojedinha’, filho do ex-vereador Luis Ojeda, morre aos 35 anos em Campo Grande

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Jovem tentou seguir a carreira do pai ao disputar a Câmara em 2024

 

Morreu hoje (25) o ex-candidato a vereador de Campo Grande e assessor-chefe da Secretaria Municipal Especial de Articulação Regional, Luís Enrique Nascimento Ojeda, aos 35 anos. A notícia foi compartilhada nas redes sociais da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB).

“Hoje, o mundo perdeu um jovem cheio de vida, amor e sonhos. Pai amoroso, filho dedicado e de muitos sonhos, ele tocou a vida de muitos ao seu redor com seu sorriso contagiante e seu coração afetuoso”, escreveu a deputada.

Segundo informações apuradas, Ojeda teria sido encontrado pela mãe, enforcado em casa, acompanhado de um bilhete endereçado à ex-companheira. Há a suspeita de suicídio.

Ojeda disputou o cargo de vereador em Campo Grande nas eleições de 2024, ficando como suplente do partido União Brasil, com 887 votos.

Prisão preventiva

Luís Enrique Ojeda foi preso em flagrante no dia 5 de março por quebrar medida protetiva. Segundo o boletim de ocorrência, o homem teria perseguido a mulher até a DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), onde foi registrar queixa contra ele.

De acordo com testemunhas, Ojeda estava bastante alterado, insistia em falar com a vítima e causou tumulto no local. O casal tem uma filha de quatro anos.

A irmã da vítima disse à polícia que o ex-candidato teria abandonado a filha e a mulher, com quem teria um relacionamento marital há seis anos, na época da campanha a vereador, mas, depois que perdeu a eleição, tentou reatar o relacionamento.

Segundo ela, a irmã já havia pedido medida protetiva contra ele, mas por conta da filha, permitiu que tivessem a guarda compartilhada.

Segundo o registro policial, a irmã da ex-companheira do acusado relatou que Ojeda passou a ameaçar as duas mulheres de morte. “Você vai pagar caro! Vai pagar um preço altíssimo! Vai se lembrar de tudo!”, teria dito o homem.

O advogado de defesa, Alberto Torres, usou o cargo de Ojeda na prefeitura como atenuante para que não fosse decretada a prisão preventiva e, sim, a liberação mediante uso de tornozeleira eletrônica.

Também destacou os antecedentes do servidor como “+30 anos, primário, residente na Comarca dos fatos, Servidor Público, com laudo e diagnóstico fechado de depressão e transtornos mentais/comportamentais causados pelo uso de substâncias psicoativas”.

Dois dias depois de decretada a prisão, a prefeitura publicou a exoneração de Ojeda do cargo de assessor-chefe.

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