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Motorista se arrisca e carro fica ‘ilhado’ em alagamento

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Estudante voltava do trabalho no momento em que não conseguiu mais sair do veículo devido a altura da água

 

 

Devido aos transtornos causados pelas fortes chuvas na tarde desta quinta-feira (20), uma motorista ficou presa ao tentar passar com o carro em um ponto alagado na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, próximo a rua Portuguesa e Gury Marques, no bairro Vila Albuquerque em Campo Grande.

Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local para auxiliar no resgate, ainda de acordo com testemunhas em um estádio próximo, a água chegou a cobrir metade da trave do gol.

A estudante do curso de Direito, Ana Júlia Miranda, de 21 anos, é proprietária do carro e conta que estava indo para casa no momento em que o incidente aconteceu.

“Como trabalho lá no Centro, saí de lá e já vim para casa, ali nos Castelos, mas quando estava próxima não estava assim, não estava essa correnteza no rio, e eu acreditei que era só uma poça, igual ficando na Costa Silva, que dá pra passar soltando devagar, mas quando eu passei, meu carro afogou e aí ele não ligava mais. Começou a encher muito rápido, foi até a altura do vidro, eu não conseguia sair do carro”, explicou.

Ela disse que durante os momentos de desespero, ainda tentou descer do carro para empurrá-lo, mas que quando abriu a porta, já não conseguia mais sair devido a altura da água.

“Quem me ajudou a sair pelo porta-malas foi o Thiago, um civil que estava aqui perto. Aí ele abriu o porta-malas e me tirou lá com muita calma. Mas o carro tava mexendo muito, achei que ia descer pelo barranco que tinha atrás”.

Árvore já caiu diversas vezes – Gerson Oliveira

Ainda na lista dos ‘estragos’ que a chuva causou na tarde de ontem, uma árvore caiu parcialmente em cima de uma casa na rua 26 de Agosto. A moradora Marta Silva, de 48 anos contou que mora de aluguel na casa há anos, e já pediu por diversas vezes à Prefeitura, para que realizassem a poda, no entanto, há uma taxa para que esse processo seja feito.

“Eu já pedi tanto pra prefeitura, aí não pode cortar, mas tá perigoso. Não tenho dinheiro, eles cobram, sabe quanto que eles cobram pra cortar? Só essa parte aqui, 500 reais, e não é minha casa, eu moro de aluguel. Olha, faz tempo que eu tô nessa luta, já pedi, expliquei, porque a árvore ela já tá inclinada pra rua”, informou.

Marta ainda conta que não estava no local na hora do incidente, mas que irá entrar em contato com os proprietários para avisar sobre o estrago.

Outro morador da região, Itacir Bonetto de 62 anos, informou que durante anos, alguns fios elétricos caíam em cima da árvore e provocavam choque em moradores que encostavam nela.

“Quando chovia e encostava na alta tensão, o pessoal falava que a árvore dava choque”.

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