Julgamento pela 2ª Vara do Tribunal do Juri será realizado em dois dias, ao todo 12 testemunhas foram arroladas por acusação e defesa
Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva, acusados de matar a pequena Sophia Jesus Ocampos com apenas dois anos em janeiro de 2023, chegaram ao Fórum de Campo Grande, para o primeiro dia do julgamento pela morte brutal da garotinha.
O julgamento pela 2ª Vara do Tribunal do Juri será realizado em dois dias, ao todo 12 testemunhas foram arroladas por acusação e defesa. A defesa do casal alega inocência, segundo os advogados Christian passou o dia 26 de janeiro de 2023 dormindo. Stephanie, segundo a defesa, estava presa em ciclo de violência, sendo vítima de Síndrome de Estocolmo.
Conforme divulgado pelo Diário Digital, Sophia morreu em decorrência de um traumatismo raquimedular, isto é, lesão na coluna vertebral. Laudo também constatou que ela havia sido estuprada, porém, “não recente”. A pequena morreu entre 9h e 10h do dia 26 de janeiro de 2023, mas só foi levada ao hospital às 17h.
Na unidade de saúde, a mãe não teria esboçado surpresa ou remorso quando soube da morte da filha, segundo descreve o registro policial. A Polícia Civil afirma que as investigações apontam que o padrasto teria orientado a genitora a dizer que a criança “caiu do playground[parquinho]”.
Durante as investigações, o que chamou atenção da Polícia Civil é que a menina havia sido atendida mais de 30 vezes na unidade de pronto atendimento. Inclusive, em uma delas, a criança estava com a perna quebrada. Com a apuração, foi constatado que a pequena teve a perna quebrada com um chute do padrasto, Christian.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, analisou as mensagens trocadas entre Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva e constatou que os réus torturavam. Foi feita quebra de sigilo telefônico no celular de Christian.