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Se passando por oficial da marinha, golpista engana vendedora e cliente em Campo Grande

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Vítima tentava vender um celular usado, do modelo iPhone 11 pelas redes sociais

 

Quem tenta vender algum objeto seminovo ou usado hoje na internet enfrenta cada vez mais perigos e tentativas de fraudes. Um dos mais comuns e complexo é o golpe do falso intermediário.

Nesta semana, uma mulher postou nas redes sociais que quase foi vítima de um estelionatário, aplicando o golpe. Ela tentava vender um celular usado, do modelo iPhone 11.

“Um golpista mandou mensagem para mim, falando que queria comprar meu celular, que estou vendendo. Ele disse que teria um funcionário dele que viria pegar o celular, e iria testar, depois de testar, o funcionário dele iria confirmar com ele”, inicia a história.

“Segundo ele, não era para mim falar o valor do celular para o funcionário dele, porque ele iria pegar pelo valor que eu estava vendendo e vender mais caro para o funcionário. Ele também me pediu para falar que ele era meu cunhado. Até então não vi problema”, continua a vítima.

Após concordar com o suposto comprador, a mulher relata que recebeu o suposto funcionário junto à esposa. Ele também, inocentemente, teria perguntado por quanto ela estava vendendo o aparelho. Ele, no entanto, teria mentido, afirmando que o cunhado estava cuidando dessa questão, assim como o criminoso havia pedido.

“Só após o rapaz fazer várias perguntas, o que achei estranho, que eu fui e questionei para ele por quanto ele estaria comprando o celular e ele respondeu ‘R$ 750’. Eu estou anunciando por R$ 1.550”, relata a mulher.

Percebendo o golpe, a mulher conseguiu cancelar a venda sem prejuízos. Na postagem, ela ainda pediu desculpa ao rapaz por ter mentido. Segundo ela, no início não havia achado estranho, ainda mais pelo golpista apresentar uma foto de perfil se passando por alguém de alto cargo na Marinha.

Conheça o golpe

O golpe que a vítima sofreu não é novo. Ele consiste em uma forma de fraude em que um indivíduo se faz passar por um intermediário confiável em uma transação, mas na realidade tem a intenção de enganar e roubar as partes envolvidas. Eles se utilizam de anúncios dos verdadeiros vendedores para fazer um novo anúncio, porém agora falso, com o contato do criminoso.

Eles entram em contato com o verdadeiro anunciante e se passam por profissionais de confiança. Durante conversa, sempre online, dizem aos vendedores que possuem interesse em comprar o objeto vendido, mas para um terceiro.

Ao mesmo tempo, a outra vítima, um interessado em comprar o objeto, entram em contato com o criminoso pelo anúncio falso. O golpista se apresenta como mediador da venda, afirmando geralmente que ganhará uma comissão pela venda.

Quando o interessado resolve ver o objeto pessoalmente, o golpista marca um encontro entre as duas vítimas, tanto o comprador como o vendedor, e as convence a, durante o encontro, não revelarem o valor negociado.

Após o interessado concordar em fechar o acordo. O golpista passa uma conta laranja a vítima que faz a transferência do dinheiro, porém, na hora de buscar o objeto, tanto o comprador como o vendedor, descobrem que foram vítimas de um golpe.

Esse tipo de golpe é comum em plataformas online de compra e venda, onde os golpistas se aproveitam da confiança das pessoas e da distância física. Para evitar cair na fraude, é importante sempre verificar a identidade e a reputação de intermediários desconhecidos, evitar enviar produtos ou dinheiro antes de receber o pagamento, e ficar atento a qualquer sinal de atividade suspeita.

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