Professor foi condenado a 6 anos
Um professor de uma escola municipal de Mato Grosso do Sul foi condenado pela Justiça por importunação sexual, assédio sexual e favorecimento à prostituição e exploração sexual. Ele ainda teve a perda do cargo aplicada também junto da condenação.
O caso é referente a uma aluna de 14 anos. O professor foi condenado por importunação sexual e favorecimento à prostituição e exploração sexual, a uma pena de 5 anos de reclusão. No crime de assédio sexual, foi condenado a 1 ano, seis meses e 20 dias de detenção, ele vai cumprir inicialmente a pena no regime semiaberto.
O professor usava de seu cargo de diretor para manter contato com as vítimas e praticar o crime de assédio sexual. Os casos vieram à tona em 2020. Ele usava aplicativo de mensagens do Facebook, para constranger uma aluna, com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual.
De acordo com a denúncia, o professor fazia elogios de fotos da vítima e chegando a questionar a idade dela e com quem morava. “Você está muito bonita, nossa você não parece ter a idade que tem, com esse corpo pensei que fosse mais velha”, dizia o professor nas mensagens.
Quando o denunciado encontrava com a vítima na escola, nos intervalos ou reuniões, ele olhava para ela de forma lascívia, o que lhe deixava constrangida. O professor chegou a oferecer dinheiro a aluna em troca de favores sexuais. Ele chegou a oferecer R$ 500 para a aluna.
Em um segundo caso, ele também teria importunado uma adolescente, numa festa chegou a tocar nas costas dela, realizava gestos obscenos e chegou a dizer: “na escola sou diretor, aqui sou Marcos”. Em outras ocasiões a vítima afirma que chegou a ser perseguida pelo suspeito em locais e até nos ambientes de um clube.
Já no terceiro caso, o professor em uma festa deu carona para uma adolescente e sua amiga e quando chegaram ao local, ele teria oferecido R$ 200 para ambas ficarem com ele, o que foi negado por elas.
Um PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar) chegou a ser instaurado, mas o professor foi absolvido por falta de provas, mas perdeu o cargo de diretor. Ele recebeu uma pena de suspensão de 90 dias.