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Moda inclusiva: como ela impacta na vida das pessoas

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Amigos apostam em ideia e desenvolvem oficinas para difundir o tema

 

“Não desenvolvemos peças apenas por desenvolver, fazemos com propósito”, resume a designer de moda e professora Luane Sales. A jovem e o colega Eduardo Alves trabalham com moda inclusiva através de um Trabalho pioneiro em Mato Grosso do Sul, o projeto “Bocaiúva Moda Inclusiva”.

O projeto nasceu um pouco antes da pandemia, da necessidade de trazer a inclusão de pessoas com deficiência, idosos, grávidas e obesos para o mercado da moda. “Proporcionar facilidade na hora de se vestir, mais autonomia, gerar autoestima, são fatores que fazem toda a diferença”, acrescenta o designer de moda e professor Eduardo.

Moda inclusiva: como ela impacta na vida das pessoas
Moda inclusiva: como ela impacta na vida das pessoas

Tudo começou quando os amigos estavam fazendo um projeto de conclusão de um curso de pós-graduação, onde a proposta era desenvolver uma coleção. Foi então que Luane e o Eduardo, tiveram a ideia de transformar a criação do projeto em uma modelagem universal que atendesse a todos.

Os dois se apaixonaram pela área e viram um propósito neste trabalho. Como professores, começaram a disseminar os conhecimentos sobre inclusão para os alunos e deram um passo ainda maior, começaram a ministrar oficinas para mães de filhos com deficiência e pessoas com deficiência.

 

Tivemos a oportunidade de cuidar de quem cuida

Através do “Projeto Bocaiúva: Um Olhar Atento às Pessoas”, foram realizadas três oficinas que ofereceram qualificações profissionais relacionadas à moda inclusiva. As aulas foram ministradas na Associação Juliano Varela, “tivemos a oportunidade de cuidar de quem cuida, levando a qualificação para dentro dessas instituições, onde elas poderiam aprender um novo ofício ou fazer adaptações nas peças dos seus filhos”, acrescentou Luane.

Moda inclusiva: como ela impacta na vida das pessoas
Não desenvolvemos peças apenas por desenvolver, fazemos com propósito

 

A aposentada Ana Lúcia Serpa de 50 anos, foi uma das pessoas que participaram de um curso de corte e costura oferecido pelos jovens designers de moda inclusiva. Cadeirante, ela conta que sempre teve dificuldades de encontrar roupas que a vestisse adequadamente, sempre teve de procurar uma costureira para fazer adaptações.

Em uma semana de curso ela diz que encontrou um novo sentido, um propósito na vida. Ela mesma aprendeu a fazer os ajustes nas suas roupas sem a necessidade de buscar uma costureira. “Eu nunca havia costurado antes. O curso foi uma delícia, espero que tenham mais módulos, porque, com certeza, participarei”, finaliza.

 

 

 

 

 

 

 

Luane e Eduardo são os únicos a trabalharem moda inclusiva no Estado, os amigos têm sonhos: difundir a moda inclusiva no Brasil e, principalmente, no Mato Grosso do Sul. Para isso, o projeto tem o intuito de levar qualificações profissionais para que outras marcas, estilistas e designers pensem em seus produtos de forma a contemplar um número maior de pessoas. “É o que nos move até hoje: fazer a diferença na vida da pessoa que vai vestir a peça”, acrescenta Eduardo.

Moda inclusiva: como ela impacta na vida das pessoas
Eduardo e Luane no lançamento do “Projeto Bocaiúva: Um Olhar Atento às Pessoas”

 

 

 

 

 

 

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