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Viciados em apostas online já têm grupo de apoio aos moldes do Alcoólicos Anônimos em Campo Grande

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Com a popularização dos jogos de apostas online, casos de ludopatia tornaram-se ainda mais frequentes

 

Nem mesmo o frio que derrubou as temperaturas a 11 °C em Campo Grande na semana passada impediu a participação em mais uma reunião do J.A. (Jogadores Anônimos). O que os une, naquela pequena sala localizada na rua Maracaju, é um problema em comum: a ludopatia, também conhecida como o vício em jogos.

Às 19h15, a reunião começa. Como de costume, a oração da serenidade precede os relatos. Em seguida, ocorre a leitura dos 12 passos de recuperação. Assim como os Alcoólicos Anônimos, o J.A. é um grupo voltado à recuperação e ao compartilhamento de experiências. Sem cunho religioso, os membros fazem questão de reforçar que o grupo é aberto a todos os gêneros, raças e crenças.

Naquela terça-feira (9), dois membros do grupo compartilhavam suas histórias. Cerca de 20 minutos após o início da reunião, um casal entrou na sala. Juntos há 12 anos, Bruna* e Carlos* tentam reconstruir um casamento desfeito pelo vício em jogos. No momento, estão temporariamente separados, mas ainda frequentam as reuniões juntos.

‘Quando vi, estava em um ciclo de repetição’

“Mera curiosidade”. Assim Carlos* define o que o levou a entrar no universo dos jogos de azar. Há cerca de um ano, ele iniciou nas apostas on-line. O vício, contudo, só foi descoberto após perder grandes quantias em dinheiro e ver a relação com sua esposa desmoronar.

“Entrei por curiosidade, mas acabei me envolvendo com o jogo. Tinha algumas dívidas e projetei quitá-las no jogo. Jogava várias vezes até obter algum resultado, mas surgia o pensamento de pagar o que devia e ganhar mais, já que estava com sorte. Eu insistia, mas perdia ponto”, relata.

Em pouco tempo, Carlos se viu imerso em um ciclo de repetição. Jogava em busca de ganhos financeiros para quitar dívidas. Quando ganhava, a ambição aumentava e a meta era ter lucros. Ao perder, contraía mais dívidas. Voltava a jogar e o ciclo se repetia.

‘Ele mentia olhando nos meus olhos’

No dia a dia, Bruna*, a então esposa, foi quem percebeu os primeiros sinais. Carlos* passava noites acordado, sempre ao celular. Afastou-se dos amigos, as conversas entre o casal diminuíram, e até nos momentos de lazer ele se isolava para jogar.

“Eu tentei entender. No início, aceitei que ele jogasse. Mas, não tinha dimensão do problema. O vício começou sem que eu percebesse. Carlos* sempre foi muito correto, por isso acreditava nas mentiras dele. Ele mentia olhando nos meus olhos, só descobri quando mexi no celular dele”, diz.

Apostas online
Apostas online (Joédson Alves, Agência Brasil)

Quando as dívidas saíram de controle, ele decidiu pedir dinheiro emprestado à família. No entanto, já estava viciado, e todo o dinheiro que conseguia era utilizado para novas apostas. Em menos de um ano, perdeu quase tudo que tinha, incluindo a loja que era da esposa.

“Foi virando uma bola de neve e fui envolvendo a minha esposa, minha família e o meu trabalho. No final, tinha perdido não só os bens materiais, mas minha paz, honra e meu respeito.”

Recomeço…

Sala onde ocorre as reuniões
Sala onde ocorrem as reuniões (Lethycia Anjos)

Carlos* conta que conheceu o J.A. há cerca de um mês, por meio de Bruna*. Após perceber a situação do ex-marido, ela decidiu tomar a frente e buscar ajuda. Desde então, Carlos* tem sido um frequentador assíduo das reuniões, sempre ao lado da ex-esposa.

“Faz uns 10 dias que nem abro o jogo. Bloqueei no meu celular, não penso mais nisso e nem tenho curiosidade. Desde então, com ajuda da minha família, resolvi algumas coisas e estou no caminho de nunca mais recair e resolver os problemas que criei. Quero voltar a ser… Na verdade, não quero voltar a ser a pessoa que eu era, mas me tornar uma pessoa melhor”, diz.

Ao fim da reunião, Carlos* recebeu um chaveiro vermelho que simboliza seu ingresso no grupo e o compromisso em superar o vício. O acessório é uma forma que os membros do grupo encontraram para motivar uns aos outros. Ao completar 30 dias longe dos jogos, o participante recebe uma nova cor, e assim sucessivamente. A meta é o chaveiro dourado, conquistado quando um membro completa um ano longe do vício.

‘Só por hoje eu não joguei, amanhã não sei’

Casa lotérica
Casa lotérica – ilustrativa (Arquivo)

Para Francisco*, o vício começou muito antes do ‘boom’ das apostas online. Aos 69 anos, ele já jogou de tudo um pouco, mas foi nas apostas lotéricas que se perdeu.

“As vendedoras da lotérica sabiam meu nome. Chegava a apostar R$ 1 mil em um só dia. Até ganhava um dinheiro, mas perdia muito mais do que ganhava”, relembra.

Aos poucos, ele foi se afastando da família, as dívidas aumentaram, e quando se deu conta, anos tinham se passado e ele mal se lembrava de ter acompanhado o crescimento das filhas. Em 2015, Francisco* encontrou o J.A., e desde então se mantém longe dos jogos – já são 9 anos e 43 dias.

“Quando cheguei aqui, estava no fundo do poço. Perdendo família, casa, carro. Mas, aqui encontrei esperanças. Essa sala para mim é uma segunda casa. Venho às terças e quintas, pois procuro sempre estar em recuperação”.

O relato sempre encerra com a mesma frase, dita como um lema que o motiva a se manter firme em sua decisão: “Só por hoje eu não joguei, amanhã não sei, mas com a força do poder superior eu creio que não” .

‘Só não fiquei devendo a agiota’

O grupo de apoio aos Jogadores Anônimos não possui hierarquia, por isso, os membros mais antigos se revezam para organizar os encontros semanais. Naquela terça-feira, Orlando* foi quem conduziu a reunião. Ele está há 320 dias sem jogar e a um passo de conquistar o chaveiro dourado. Mas houve um processo árduo até alcançar essa marca.

“Me afundei nesse mundo de apostas durante quatro anos. Apostei o que tinha e o que não tinha, solicitei diversos empréstimos, só não fiquei devendo a agiota. Hoje, tenho uma penhora judicial de R$ 241 mil. Perdi tudo o que tinha, vendi carro, moto, contrato de gaveta, tudo para jogar.”

Pai de dois filhos, de dez e oito anos, assim como Francisco, Orlando sente que negligenciou o afeto aos filhos por conta do vício.

“Meus filhos ficavam uma semana comigo e outra com a mãe. Na semana que eles estavam comigo, eu cuidava só do básico, não dava atenção. Até em dias de folga, quando podia levá-los para passear ou fazer algo diferente, eu não fazia. Sinto que perdi esse tempo, mas ainda há como recuperar”, relata.

Vício em jogos ainda é estigmatizado

Jogadores anônimos
Sala onde ocorrem as reuniões (Lethycia Anjos)

Entre os inúmeros desafios enfrentados, o maior deles ainda é o estigma em torno da ludopatia. Orlando ressalta que, com frequência, o vício em jogos não é enxergado como uma doença, o que dificulta ainda mais que pessoas viciadas busquem por recuperação.

“Se você chega e fala para alguém ‘olha, é um viciado em droga’, a resposta é ‘nossa, coitado, ele precisa de internação, precisa de recuperação’. No entanto, quando se trata do vício em jogo, especialmente em jogos on-line, a pessoa já tira sarro, diz que é apenas uma questão de força de vontade”.

Também membro do grupo, Roberto* ressalta que o processo de entender o vício como uma doença é longo e que, por isso, não há um tempo máximo para participar das reuniões.

“A ludopatia é uma doença cruel; quem a padece pode dissimular sua condição. Por isso, muitas pessoas comparecem às reuniões, mas logo interrompem sua presença. A assistência varia, tem dias que as reuniões têm entre seis e 12 pessoas, com picos de até 20, mas sempre há quem desiste após a primeira”, diz.

Hoje, além de manter-se longe das apostas com a ajuda do grupo, Orlando* incentiva outros jogadores a superar o vício por meio do compartilhamento de experiências. “Nosso grupo está de portas abertas. Se você chegou aqui com problemas com jogos, seja qual for o jogo, será bem recebido.”

Apostas on-line reinventaram os jogos de azar

Jogo do 'tigrinho'
Jogo do ‘tigrinho’ (Reprodução)

Jogo do bicho nos anos 80. Caça-níqueis nos anos 2000. O surgimento das apostas online revolucionou um mercado extremamente lucrativo no Brasil. Em meio às diversas possibilidades de apostas, os jogos de azar se reinventaram. Embora ainda sejam ilegais (Decreto-Lei nº 3.688/1941), o acesso agora está disponível na palma da mão.

Os jogos de azar são considerados contravenção penal, ou seja, também passíveis de punição na esfera jurídica. Apesar disso, entre 2020 e 2024, Mato Grosso do Sul julgou 98 processos relacionados aos jogos de azar, conforme dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Somente no ano passado, o número de processos aumentou 24%, coincidindo com a popularização do ‘Fortune Tiger’, principal jogo de azar online no Brasil. Conhecido como ‘jogo do tigrinho’, a plataforma simula um caça-níquel e ficou famosa por prometer ganhos exorbitantes, sendo inclusive amplamente divulgado por influencers Brasil afora.

Como identificar a ludopatia?

A ludopatia consiste em uma doença caracterizada pela compulsão de uma pessoa por jogos de azar, sendo oficialmente reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Psicólogo clínico, Robson Verão explica que, na maioria dos casos, o portador da ludopatia apresenta um histórico de problemas como ansiedade ou depressão. Um fator quase exclusivo são as dificuldades que as pessoas têm em lidar com frustrações geradas pelos jogos.

“Tudo na vida exige esforço e tempo para ser adquirido ou conquistado, mas os jogos de apostas (como tigrinho, cassino, aviãozinho) trazem a falsa promessa de que essas conquistas podem vir em um espaço de tempo muito curto ou sem esforço algum”.

Dessa forma, emocionalmente, a pessoa acredita que esses resultados virão, mesmo não percebendo que está perdendo. “Esses jogos afetam a vida da pessoa nos aspectos pessoais, profissionais e nos relacionamentos, e geralmente elas não percebem isso.”

Segundo o especialista, para identificar se uma pessoa está enfrentando problemas relacionados ao vício, é importante que familiares e amigos observem três aspectos principais: prejuízo emocional, prejuízo físico e prejuízo financeiro.

“Se a pessoa está enfrentando esses três tipos de prejuízos, ela realmente tem um problema e precisa de ajuda. Alguns sinais são bastante evidentes, como mudanças de comportamento, aumento da ansiedade ou depressão, afastamento das pessoas próximas, descumprimento de obrigações como trabalho, estudo, alimentação ou até mesmo descuido com a higiene pessoal”, esclarece o psicólogo.

Estágios do vício

Em alguns casos, o esepecialista explica que o estágio do vício pode estar tão avançado que a pessoa realmente acredita estar tomando a decisão certa, apesar de todas as evidências em contrário. Por isso, o vício costuma ser classificado em três estágios:

  • Leve: Neste estágio inicial, a psicoterapia pode ser uma opção de tratamento, ajudando a pessoa a buscar outras alternativas para lidar com as frustrações.
  • Moderado: No estágio médio, pode ser necessário o acompanhamento de um médico psiquiatra para o uso de medicação, visando estabilizar o humor da pessoa e tratar sintomas de ansiedade e depressão.
  • Grave: No terceiro estágio, pode ser necessária a internação para que a pessoa interrompa imediatamente os comportamentos de risco que possam estar afetando sua própria vida ou a de outros.

No entanto, o psicólogo ressalta que a psicoterapia é fundamental em todos os estágios, pois ajuda a pessoa a compreender as motivações conscientes e inconscientes por trás desses comportamentos que têm impacto negativo em sua vida.

“É essencial a participação da família e amigos neste momento. Busquem ajuda nos primeiros sinais, como preocupação excessiva com jogos, necessidade de apostar quantias crescentes de dinheiro, tentativas repetidas e fracassadas de parar ou reduzir as apostas, irritabilidade ou inquietação”, orienta.

Muitas vezes, as pessoas recorrem aos jogos como escape para problemas ou para aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão. Também é comum mentir para esconder o envolvimento com o jogo e recorrer a atos ilegais para financiar o vício, por isso, a familia precisa estar atenta.

Casos de vício em jogos em MS evidenciam problemática

O tema ganhou visibilidade após um caso envolvendo o ‘Jogo do Tigrinho’ gerar grande repercussão em Mato Grosso do Sul. Na ocasião, uma jovem de 26 anos fez uma falsa denúncia, alegando ter sido sequestrada, estuprada e roubada por um suposto criminoso. Após investigações, a polícia descobriu que ela mentiu após perder R$ 1.147 em apostas.

A jovem chegou a fornecer detalhes e características de um homem, mas os investigadores perceberam inconsistências nas informações. Questionada, ela confessou que mentiu. Agora, responderá por falsa comunicação de crime, podendo pegar de um a seis meses de prisão.

Caso ocorrido em MS
Caso ocorrido em MS (Reprodução, PC)

A situação não é um caso isolado. Em junho, uma enfermeira de São Paulo foi localizada em Campo Grande após ter desaparecido. Familiares afirmaram que a jovem, de 23 anos, sofria de depressão e era viciada no jogo do tigre.

Conforme as investigações, ela teria acumulado uma dívida de R$ 20 mil por conta dos jogos. A jovem desapareceu por uma semana e depois ligou para o pai, dizendo que estava no Aeroporto Internacional de Campo Grande e pedindo que a buscasse em Guarulhos.

Jogo do Tigrinho

Na última terça-feira (16), um idoso de 66 anos, morador do Indubrasil, distrito de Campo Grande, procurou a delegacia após ser vítima de um golpe envolvendo o Jogo do Tigrinho. Como resultado do golpe, o idoso acumulou uma dívida de R$ 100 mil.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela filha do idoso, a vítima emprestou seu cartão para a vizinha, de 27 anos, que alegou precisar resgatar um dinheiro recebido no jogo, mas não conseguia por problemas com o aplicativo bancário. A mulher utilizou o cartão para realizar diversos empréstimos em nome da vítima, totalizando R$ 70 mil, que com os juros elevaram a dívida para R$ 100 mil. A filha do idoso suspeitou da mulher e acabou descobrindo a fraude perpetrada por ela.

Para o psicólogo Robson Verão, em ambos os casos, essas pessoas estão em transtorno psíquico e necessitam de ajuda psicológica e, provavelmente, jurídica também, devido à inconsequência de seus atos.

Governo prevê ‘travas’ para impedir vício em jogos

O Ministério da Fazenda, por meio da SPA (Secretaria de Prêmios e Apostas), está analisando a implementação de ‘travas’ para evitar a dependência e compulsão em apostas esportivas e jogos online, como o “jogo do tigrinho”.

A expectativa é que, nos próximos 15 dias, o Ministério defina as regras para as plataformas de apostas e jogos online. As normas entrarão em vigor a partir de janeiro.

Chefe da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena, explica que as regras exigirão que as plataformas monitorem o comportamento dos apostadores e verifiquem a compatibilidade com o perfil dos mesmos.

“Uma vez identificando uma evolução [nos valores ou quantidades de apostas] que se descole do seu perfil, do seu perfil de renda, ou da sua própria atividade, o próprio operador será obrigado, por meio da regulamentação, a emitir um aviso no primeiro momento e, eventualmente, quando necessário, [realizar] bloqueios”, explicou o secretário em entrevista à TV Globo.

Segundo Dudena, a regularização de apostas em jogos online, como o do tigrinho, depende de alguns critérios:

  • Empresas habilitadas para dar essa certificação farão uma averiguação;
  • É necessário comprovar que o jogo é justo, ou seja, de fato aleatório;
  • É preciso comprovar que o jogo é de aposta de cota fixa, ou seja, o apostador sabe quanto ganhará dependendo de quanto apostar e do resultado;
  • O jogo certificado também deverá ter domínio “bet.br”.

Regulamentação

No ano passado, o presidente Lula sancionou, com vetos, a lei que regulamenta as apostas esportivas online, conhecidas como “bets”. A nova legislação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro. No texto, os deputados incluíram as apostas pela internet, também conhecidas como cassinos online.

As mudanças têm a expectativa de aumentar a arrecadação em 2024, uma vez que empresas e apostadores terão que pagar impostos. Os pontos vetados reduziriam o montante a ser recolhido pelo governo. Nessas apostas de quota fixa, normalmente em eventos esportivos, o apostador conhece de antemão a taxa de retorno.

Conforme as novas regras, as empresas poderão ficar com 88% do faturamento bruto para o custeio da atividade. Sobre o produto da arrecadação, 2% serão destinados à contribuição para a Seguridade Social. Além disso, os 10% restantes serão divididos entre áreas como educação, saúde, turismo, segurança pública e esporte.

Como dar o primeiro passo?

Ilustrativa
Ilustrativa (Divulgação)

O primeiro passo para buscar ajuda psicológica é procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e agendar uma consulta com a Rede de Saúde Mental. Após essa avaliação inicial, o paciente é direcionado para o tratamento adequado, a depender da gravidade do caso. Podendo receber encaminhamento ao Caps (Centros de Atenção Psicossocial) ou CEM (Centro de Especialidade Médicas).

Além do CAPS e UBSs, o cidadão que precisa de ajuda psicológica em Campo Grande conta com alguns programas de apoio, que possuem diferentes tipos de atendimento. Confira abaixo alguns:

GAV (Grupo Amor Vida): presta serviço gratuito de apoio emocional a pessoas em crise através do telefone: 0800 750 5554 (ligação gratuita) ou pelo e-mail precisodeajuda@grupoamorvida.ong.

Coordenadoria de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil (exclusivo para agentes e familiares): conta com equipe multidisciplinar de psicologia, serviço social e capelania. Fazem plantão psicológico e encaminhamentos junto aos planos de saúde. Mais informações pelo telefone (67) 99627-6178.

CVV (Centro de Valorização da Vida): oferece apoio emocional e prevenção do suicídio de forma gratuita, todos os dias, pelo telefone 188, e-mail e chat 24 horas todos os dias.

J.A.: Para participar do Jogadores Anônimos, basta comparecer ao local, situado na Rua Maracaju, n° 249, Centro de Campo Grande. As reuniões ocorrem sempre às terças e quintas-feiras, às 19h.

(*) Nomes fictícios para preservar o direito ao anonimato dos membros do J.A.

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