De acordo com as investigações, pai e filha são acusados de matar Emerson e seu irmão no último dia 4 de maio, no município de Angélica.
Amarildo Soares do Pinho, de 60 anos, e sua filha, Jéssica Fernanda dos Santos do Pinho, de 33, estão sendo procurados pela Polícia Civil. Eles são suspeitos de terem matado dois irmãos enquanto estes tomavam tereré em frente a uma residência no município de Angélica, a 276 quilômetros de Campo Grande.
Segundo as investigações, os fatos ocorreram no dia 4 de maio, às 22h, quando duas pessoas invadiram uma residência e efetuaram seis disparos de arma de fogo que atingiram as vítimas.
Diante das informações, investigadores dos municípios de Angélica e Ivinhema realizaram diversas fiscalizações pela região, identificando os suspeitos, que seriam pai e filha. De acordo com a polícia, Amarildo e Jéssica tinham um desafeto em comum e promoveram o que se chama entre facções criminosas de “tribunal do crime”, que é um julgamento interno entre grupos criminosos, visando julgar e sentenciar quem descumpre as regras.
A polícia enviou ao Ministério Público o pedido de prisão dos dois, que foi decretada pelo Poder Judiciário. Por enquanto, ambos não foram localizados e seguem foragidos.
De acordo com a polícia, o homem de 60 anos possui um mandado de prisão em aberto por crime de homicídio em Mato Grosso.
Quem souber de alguma informação sobre o paradeiro dos procurados pode fazer denúncias anônimas por meio do Whatsapp (67) 99208-9491, garantindo-se o sigilo dos denunciantes.
Execução
Emerson Lopes, de 33 anos, foi morto a tiros na noite de sábado (4), enquanto tomava tereré com o seu irmão, em frente de uma residência, no bairro Jardim dos Estados, em Angélica, a 276 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com a polícia, o atirador tinha cobertura de mais dois suspeitos, que ajudaram na fuga após a execução.
Segundo a perícia técnica, Emerson foi atingido por vários tiros na cabeça e no tórax, morrendo no local. O irmão dele foi atingido na perna, chegou a ser socorrido e acabou morrendo no hospital.
Até o momento não se sabe os motivos para o crime.