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Audacioso, ladrão estoura vitrine de loja no Centro e retruca ‘pode chamar a polícia’

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Bandido ainda conseguiu fugir levando roupas

 

Imagens de câmeras de segurança flagraram um homem invadindo e furtando uma loja na Rua Rui Barbosa, no Centro da cidade, na madrugada desta sexta-feira (31) em Campo Grande. Esta é a segunda vez que a loja é alvo de bandidos.

O homem quebrou a vitrine de vidro e levou algumas peças de roupas. O prejuízo ainda não foi calculado.

Como é possível ver nas imagens, ele entra na loja e quebra a vitrine, aparentemente com um alicate. Depois, passa a revirar o local em um setor onde a câmera não registra, mas os barulhos da ação do bandido são capturados pela câmera.

Dona de loja falou com bandido

A proprietária da loja disse que acordou com o alarme da loja disparado e notificado através do celular. Ao acionar a câmera pelo aparelho, viu o bandido dentro do imóvel.

A mulher usou um recurso que é possível se comunicar com quem está na loja a distância, pelo celular. A proprietária avisou que chamaria a polícia e ouviu: “Pode chamar, quando eles chegarem não vou estar mais aqui”, disse o ladrão.

Daí em diante, o bandido ficou agitado, acelerou o furto e tentou agilizar para não ser pego. A proprietária não viu comparsas com o ladrão, mas como o homem saía toda hora da loja, acredita que outros indivíduos o ajudaram.

Ainda conforme as imagens, a polícia chegou cerca de 10 minutos após o bandido fugir.

A proprietária afirma que na mesma rua, a Rui Barbosa, pelo menos 4 comerciantes foram assaltados. Outra loja de roupas fechou após ter todo o estoque levado pelos bandidos.

“Ficamos de mãos atadas, porque a gente investe em segurança e mesmo assim o povo rouba”, lamentou.

Insegurança no Centro

Outro comerciante da região afirmou que foi assaltado três vezes e só parou quando colocou grade de proteção na loja. “O último assalto foi há três anos. Nós tínhamos uma loja na Rua 15 de Novembro também, mas precisamos fechar, porque tinha sido assaltada quatro vezes”, conta.

Segundo relato de um funcionário da ótica, essa região ficou abandonada após a revitalização. “Nem a varredura das calçadas tem mais. Nós que, todos os dias, limpamos tudo aqui”, explicou.

O proprietário relatou que: “Não são assaltos, são ações mais pontuais, de furto. Eles entram nas lojas, furtam alguns itens para fazer o ‘corre’ e vão embora”, explica. As lojas são quebradas com diversos tipos de objetos, que vão desde pedaços de madeira, alicates, pedras, até tampas de bueiros.

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