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Policiais são investigados por “acerto” no contrabando

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Eles são alvos de operação da Polícia Federal e Receita Federal, deflagrada na manhã desta quarta-feira

 

A Polícia Federal e Receita Federal deflagraram a Operação Hansei, na manhã desta quarta-feira (20), contra líder de grupo criminoso e policiais de Mato Grosso do Sul que mantinham “acerto” para o contrabando de cigarros do Paraguai. São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Paraná e São Paulo.

De acordo com as investigações, a partir da análise do material apreendido em outra investigação, também de combate ao contrabando de cigarros, denominada “Teçá”, foi possível identificar pessoas de relevância, responsáveis pela distribuição de cigarros contrabandeados para diversos estados brasileiros.

Uma dessas pessoas, líder do grupo criminoso, mantinha relação com os contrabandistas do cone sul do Mato Grosso do Sul desde o ano de 2013. A região abrange sete municípios: Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Juti, Mundo Novo e Naviraí.

Segundo a Polícia Federal, esse líder era o responsável por “acertos” com policiais nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. O objetivo desses “acertos” era facilitar a passagem das cargas de cigarro.

“A apuração fiscal e bancária realizadas pela força tarefa permitiu constatar que foram criadas pessoas jurídicas para dissimular movimentações financeiras incompatíveis com o faturamento das empresas e com os rendimentos auferidos pelas pessoas investigadas. Para evitar o rastreio de transações bancárias, o grupo realizava diversas operações em espécie e em nome de laranjas”, diz a PF em nota.

Apesar de policiais atuantes em MS serem citados na investigação, não há ordens judiciais para serem cumpridas no Estado. Os cinco mandados de busca e apreensão são cumpridos nas cidades de Maringá, Umuarama, Londrina, todas do Paraná; e nas cidades de Barueri e Sorocaba, em São Paulo. Participam da operação 10 auditores-fiscais, um analista tributário da Receita Federal e 22 policiais federais.

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