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Homem mentiu sobre sequestro após encontro com garotas de programa na Capital

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Ele manteve a versão de que carro foi roubado após emprestá-lo a uma das mulheres, mas que permaneceu no local usando drogas por conta própria

 

O homem, de 38 anos, que procurou a polícia para denunciar um furto e o sequestro no qual foi vítima no Jardim Nhanhá, acabou sendo indiciado pela falsa comunicação de crime, após confessar que mentiu sobre ter sido sequestrado enquanto estava se relacionando com garotas de programa em Campo Grande.

A informação foi divulgada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (26), quando após diligências e ouvir novamente a vítima, ele manteve a versão de que o veículo foi realmente roubado após emprestar para uma das garotas de programa, mas que não teve nenhum sequestro.

Ele esteve na Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos) e afirmou que após saber do roubo, decidiu permanecer no local por vontade própria para continuar com o consumo de drogas e com o programa, tendo assim feito por todo o fim de semana.

“Diante disso, ele foi autuado pelo crime de comunicação falsa de crime, previsto no art. 340 do Código Penal e deverá responder pelos seus atos perante à Justiça”, diz a nota da Polícia Civil.

Relembre – Conforme o boletim de ocorrência, ele estava com o carro da mãe, saindo da balada, quando ao passar pelo cruzamento das Ruas Dom Aquino e Joaquim Nabuco, avistou uma mulher e parou para conversar com ela. A ‘bonitona’ então disse que poderia ajudá-lo a encontrar uma garota de programa para continuar a ‘festinha’.

O homem então dirigiu até uma casa na Vila Nha-Nha, onde conheceu Priscila. A mulher da vida então pegou o volante do carro, levando a vítima até um sobrado. No local, ela levou o rapaz até o quarto no piso superior, de onde a Priscila saiu dizendo que iria buscar outra garota para o famoso ‘ménage’, deixando-o na companhia de outro jovem.

Acontece que Priscila demorou a voltar e por volta das 10h ele tentou sair do imóvel pela primeira vez, sendo impedido e descobrindo que estava sendo vigiado. Na parte da tarde de sábado, umas 16h, Priscila retornou, sem o veículo da vítima, alegando que o carro havia sido apreendido pelas autoridades policiais.

Preocupado, pois o Volkswagen Gol era da sua mãe, o rapaz disse que sairia da casa para tentar resolver o problema. Neste momento, a mulher contou outra história para a vítima, o informando de que o carro teria sido roubado. Ele novamente foi impedido de sair do imóvel, ficando preso até às 11h de segunda-feira, dia 22 de janeiro.

As autoridades policiais, o rapaz contou que teria ‘cheirado’ cocaína antes da Priscila voltar para a casa.

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