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Operação Sucessione: 12 prisões são convertidas em preventivas em operação contra jogo do bicho

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15 integrantes da organização criminosa foram indiciados

 

Operação Sucessione: 12 prisões são convertidas em preventivas em operação contra jogo do bicho
(Mirian Machado, Midiamax)
Na segunda fase da Operação Sucessione contra o jogo do bicho, deflagrada pelo Gaeco ( Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em Campo Grande, nesta quarta-feira (20), 12 prisões temporárias foram convertidas em prisões preventivas. A primeira fase aconteceu no dia 5 deste mês.

A informação da conversão das prisões foi confirmada pela Procuradora de Justiça Ana Lara Camargo de Castro, coordenadora do Gaeco. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão.

A primeira fase foi deflagrada no dia 5 deste mês. De acordo com o Gaeco, a organização criminosa agia de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois da ação em outubro de 2023, quando 700 máquinas do jogo do bicho foram apreendidas em um QG, no bairro Monte Castelo.

Organização integrada por policiais militares da reserva
Segundo as investigações, a organização é integrada por policiais militares da reserva e de um ex-policial militar, que se valiam de sua condição, especialmente do porte de arma de fogo, como forma de subjugar a exploração do jogo ilegal aos mandos e desmandos da organização criminosa, tudo para tornar Campo Grande novo território sob seu comando.

15 pessoas foram indiciadas nesta terça-feira (19) por integrarem organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves.

STJ negou liberdade a 3 alvos da operação
O STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou nesta terça-feira (19), o pedido de liberdade de três presos na Operação Sucessione, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), no dia 5 deste mês.

O pedido de liberdade foi negado a Diego Souza Nunes, um dos assessores do deputado estadual Neno Razuk, que também foi alvo da operação com mandados de busca e apreensão cumpridos na casa do parlamentar, no residencial de luxo Damha.

Também foi negada a liberdade para o sargento Manoel José Ribeiro, conhecido como ‘ Manelão’, e para Valmir Queiroz Martinelli, que seria o responsável pela aquisição das máquinas do jogo do bicho que foram encontradas na casa, no Monte Castelo.

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