logo-kanal

“Ataque à Polícia Civil”, diz Adepol sobre discussão entre administrador e delegado em shopping

Compartilhar

 

Delegado foi ameaçado e injuriado quando passeava com a família em um shopping

 

A Adepol (Associação dos Delegados de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul) emitiu nota sobre uma situação que ocorreu na última quinta-feira (14) em um shopping de Campo Grande. O delegado Reginaldo Salomão foi vítima de injúria, ameaça e vias de fato, por parte de um homem, de 49 anos.

Conforme o boletim de ocorrência, Guilherme Leite Pereira se aproximou do delegado, que passeava com esposa e filho, na praça de alimentação, passou a xingá-lo e dizer que ‘sua hora vai chegar’. O homem se retirou do local apontando o dedo para o delegado.

Pouco tempo depois, eles se encontraram novamente em frente a uma loja, onde Guilherme continuou os xingamentos, momento que Salomão se identificou como delegado, mas foi xingado e empurrado. Em seguida deu voz de prisão ao administrador.

A Polícia Militar, assim como a Polícia Civil, plantão da Depac Cepol, foram acionados. No momento da prisão o homem ficou exaltado e teve de ser contido com uso de algemas.

Conforme o delegado, o autor passou a xingá-lo porque foi preso e condenado em 2015 em uma situação semelhante e no mesmo shopping. Na época ele havia sido preso pela segurança do shopping.

“É inconcebível que uma autoridade pública seja abordada e agredida dessa maneira, em suas férias e ao lado de sua esposa e filho criança, pois não foi um ataque apenas a um delegado, mas sim um ataque a todos os Delegados de Polícia, um ataque à Polícia Civil e por fim um ataque ao Estado. Assim, a ADEPOL vem externar seu apoio incondicional ao Delegado de Polícia Reginaldo Salomão e adotará todas as medidas judiciais para a responsabilização civil e criminal do agressor”, diz a nota da associação.

Já o administrador contou que já teve um desentendimento com o delegado em outra ocasião, em 2015, mas que na última quinta-feira, ao encontrá-lo no shopping, fez um comentário e saiu, sendo ‘perseguido’ pela autoridade policial, que lhe deu voz de prisão.

“Me deu voz de prisão, sendo que eu não tinha cometido nada. Houve pânico total. Os seguranças do shopping chegaram e falei que não seria preso e estava indo embora. Ele puxou a arma para mim, começou aquela situação, colocou em risco terceiros”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *