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Ano começa com vários casos de violência doméstica em MS

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Com menos de 20 dias já aconteceu o primeiro feminicídio de 2022. O ano já começou sangrento com relação aos casos de violência doméstica em Mato Grosso do Sul.

Em Três Lagoas, em menos de 20 dias, mulheres procuraram as delegacias com queixas de agressões contra maridos, namorados e até mesmo ex.

Além disso, o primeiro caso de feminicídio em 2022 foi registrado em Anastácio e aconteceu no final de semana, porém só foi descoberto ontem (17).

Mariana de Lima Costa foi morta a machadadas. O ex-marido Jonas Ferreira Rocha, de 49 anos, cometeu o crime na frente da filha do casal, de 4 anos. Logo depois, procurou advogada e se entregou em uma Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande.

Ele teria cometido o crime por ciúmes.

Já em Três Lagoas, conforme noticiado pelo Perfil News, um advogado conhecido na região, foi preso em flagrante no dia 13, última quinta, enquanto a ex-namorada registrava boletim de ocorrência contra ele.

Na delegacia, a vítima recebeu várias mensagens por WhatsApp do suspeito a ameaçando.

O advogado já tem três inquéritos policiais por lesão corporal e ameaça, qualificadas por violência doméstica.

A ex, de 20 anos, contou que viveu o relacionamento por dois anos e que era constantemente agredida, além de ser mantida em cárcere.

Diante das informações, os policiais foram até a casa do advogado, que acabou preso.

No entanto, conforme apurado pelo Perfil News, o advogado já está em liberdade.

À equipe de reportagem entrou em contato com a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), que informou que o caso corre em segredo de Justiça.

Já no final de semana, um homem agrediu a esposa e acabou preso pela Polícia Militar, na segunda-feira (17).

Conforme boletim de ocorrência, os fatos ocorreram na Avenida Jari Mercante, no Jardim Alvorada.

Segundo registrado, os militares foram atender um chamado com Conselho Tutelar e realizaram a prisão do agressor.

O conselheiro contou para os policiais que o homem havia agredido a esposa diversas vezes.

Questionada, a vítima contou que estava casada há 7 anos e que o casal tem um filho de dois anos e 11 meses.

Durante o tempo juntos, a vítima relata que sempre sofreu agressões por parte do autor, entretanto, temendo por sua vida, não efetuou registro de boletim de ocorrência.

A vítima manifesta desejo de representação contra o autor bem como a medida protetiva de urgência.

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