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“Pronto para matar ou morrer”, feminicida morre em confronto com a polícia

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Jeremias Ferreira Dias estava escondido em uma casa no Jóquei Clube, em Dourados

 

Jeremias Ferreira Dias, 45, que matou a ex-mulher a golpes de faca, feriu o atual namorado dela e ateou fogo na casa das vítimas, morreu em confronto com policiais civis na tarde desta segunda-feira (6) em Dourados, a 251 km de Campo Grande.

Os crimes ocorreram na noite de sábado (4) em Nova Alvorada do Sul, cidade a 110 km da Capital e a 118 de Dourados. Após matar Cleyde Mara Pereira Abrantes, 44, e esfaquear o atual companheiro dela, Jeremias mandou mensagens e áudios ameaçando a família da ex-mulher afirmando que estava pronto “para matar ou morrer”.

ÁUDIO: ex-namorado manda mensagens para família de Cleyde fazendo ameaças após matá-la a facadas

 

Na tarde de hoje, ele foi localizado por policiais civis de Dourados e de Nova Alvorada do Sul em uma casa na Rua Alcides José de Macedo (antiga Potreirito), no Jardim Jóquei Clube. Armado, ele resistiu à prisão e atirou contra os policiais. Houve troca de tiros e o suspeito foi atingido. Jeremias chegou a ser socorrido, mas morreu antes a caminho do Hospital da Vida.

Com antecedentes criminais por tentativa de assassinato e roubo, Jeremias era considerado perigoso. “Pilantra tem que morrer na faca. Aqui é homem até debaixo da água, entendeu? Eu sou o que eu sou, entendeu? Cansei de falar, não desenterro defunto. (…) Eu tô pronto para matar e para morrer”, disse o autor dos crimes em áudio enviado pelo aplicativo WhatsApp horas antes de matar a ex-mulher.

Jeremias Ferreira Dias (Foto: Reprodução)

Esfaqueada no peito e no braço, Cleyde chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Naquela mesma unidade, enquanto os familiares esperavam notícias, Jeremias começou as ameaças. “Ele passou pela gente no hospital. Meus outros familiares trombaram com ele na rua logo depois, mas não conseguimos fazer nada”, disse um sobrinho da vítima.

 

Neste domingo, o advogado de Jeremias fez contato com a Polícia Civil informando que ele iria se apresentar na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, o que não aconteceu. A perícia da Polícia Civil está no local onde o criminoso se escondia.

 

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