Onda de calor afeta equipamentos, mas engenheiro dá dicas para aliviar o consumo em Mato Grosso do Sul
Desde Setembro Mato Grosso do Sul enfrenta uma onda de calor sem precedentes com temperaturas beirando os 40°C. Com isso, a população tem se virado para amenizar os sintomas das altas temperaturas.
O principal herói no combate nesse calorão é o ar-condicionado, para aqueles que possuem o aparelho, além de ventiladores e climatizadores. Mas, conforme o ditado popular, uma hora a conta chega. E sul-mato-grossense têm ficado surpreso com o aumento da conta de luz.
O principal motivo é o uso constante – principalmente – do ar-condicionado, que consome muita energia elétrica. Moradora de Campo Grande viu sua conta saltar de R$ 299,88 para R$ 506,54 de um mês para o outro.
Como economizar na conta de energia?
Com isso, algumas medidas podem ser tomadas para que a conta não fique tão salgada. Entretanto, engana-se quem pensa que para usar um equipamento é necessário utilizar menos um outro, conforme o engenheiro elétrico Bruno Egues, da Sunligth Energia Solar.
“Utilizar um determinado equipamento elétrico não deve estar condicionado a exclusão de outro. O que deve ser levado em conta é o uso consciente da energia, não deixando equipamentos ligados sem a real necessidade”, explica ele.
Outro hábito que muito se dissemina é sobre a geladeira perto da parede ou do fogão, que a faz consumir mais energia. “Afastar a geladeira da parede ou fogão ajuda nas trocas de calor. Assim a geladeira trabalha menos para alcançar o objetivo [de manter baixas temperaturas], gastando menos energia”, diz o engenheiro.
Manutenção da rede elétrica
Outro fator que influencia na conta de luz é o estado da instalação elétrica da residência. De acordo com Bruno, a manutenção preventiva ajuda a prevenir acidente e também impacta no consumo no final do mês.
“Sem uma manutenção preventiva os risco de curto-circuito, mal contato e incêndio se tornam maiores e cada um destes riscos pode impactar na conta de energia”, alerta à reportagem. A manutenção deve ser feita anualmente.
“Vale lembrar que o cobre – metal em que os condutores são feitos – tem pouca dureza, sendo um metal mole, que laceia com o tempo. Por isso a necessidade de realizar o reaperto de terminais, conexões e emendas”, finaliza o engenheiro.