O Creci orienta a população a fazer transação imobiliária por meio de um corretor de imóveis
Após cliente ter caído no golpe do falso aluguel, o corretor de imóveis Gabriel Ribeiro faz alerta sobre o crime, que é antigo, mas continua acontecendo em Campo Grande. Os criminosos usam um imóvel que está à venda ou para ser alugado para aplicar o golpe.
Eles oferecem em redes sociais, pedem adiantamento do valor e, em seguida, desaparecem. Para evitar esse tipo de crime, é preciso desconfiar de preços muito abaixo do mercado e nunca fazer pagamentos adiantados sem ter certeza da veracidade do anúncio.
Segundo o corretor, uma pessoa entrou em contato afirmando ter realizado Pix direto para o proprietário do imóvel para reservar a locação do imóvel que ficou interessado. Porém, como não teve resposta após ter feito o pagamento, a pessoa entrou em contato com a imobiliária que fazia o anúncio da venda da casa.
A imobiliária, então, entrou em contato com o dono do imóvel e descobriu que a vítima tinha sido vítima de golpe, porque não havia sido realizado nenhum acordo ou tratativa relacionada à locação do imóvel. O proprietário em questão esclareceu ainda que o imóvel estava exclusivamente para a venda e não para alugar.
Segundo Gabriel, o estelionatário está utilizando as redes sociais para anunciar o imóvel, oferecendo preço atrativo. “Ao ser contratado por interessados, o golpista menciona que há outros potenciais locatários interessados e sugere que seja feito pagamento via Pix para garantir a reserva do imóvel. Eles ainda prometem reembolsar o valor na visita, caso a pessoa decida não prosseguir com a locação”, explicou.
Apesar de o Creci-MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) não ter recebido nenhuma denúncia nos últimos meses, o conselho orienta a população a fazer transação imobiliária por meio de um corretor de imóveis para evitar cair em golpes ou certificar-se que o negócio está sendo realizado com o verdadeiro proprietário do imóvel.
A dica é que busquem alugar de conhecidos ou com empresas certificadas que trabalham com isso, como imobiliárias. “Nós corretores devemos enfatizar a importância da imobiliária e do corretor de imóveis. Nosso trabalho é fundamental para proteger os clientes de golpes e assegurar que as transações imobiliárias sejam feitas de forma legítima”, afirmou.
Conforme o site da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), de Janeiro até agora, foram contabilizados 4.081 casos de estelionato em Campo Grande. Durante todo o ano passado, foram registrados nas delegacias da Capital 5.583 crimes dessa natureza.
