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Cliente busca carro em oficina e descobre ‘voltinha’ de 100 km no Jd. América

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Proprietário da empresa nega que veículo rodou por grandes distâncias

 

Cliente denuncia que uma oficina mecânica teria usado o carro dele durante o conserto, sem comunicação e autorização, no Jardim América, em Campo Grande. O ”passeio”, diz o denunciante, teria sido de quase 100 km.

Conforme o caso, exposto no grupo de Facebook ”Aonde Não Ir em Campo Grande-MS (Oficial)”, o dono do carro já havia desconfiado de uso indevido em episódio anterior. Por isso, anotou a quilometragem ao deixar o bem na oficina, que se diz especializada em carros de luxo.

”Uma semana não fez nada com o carro, não respondia, apenas usou para tarefas do seu dia a dia”, acusou o cliente. ”Em duas semanas, eu não ando isso com o carro”, complementou o consumidor.

O denunciante disse que questionou o proprietário da oficina e ele teria confirmado ter rodado com o veículo, mas que seria para fazer uma ”programação” daquilo que estava consertando.

Cliente fez estimativa da distância percorrida pelo carro (Foto: Aonde Não Ir em Campo Grande-MS (Oficial)

O consumidor reportou que demais serviços feitos de forma incompleta e relaxada e aponta que correria riscos caso não conferisse o veículo.

”Se você procura confiança, esse não é o melhor lugar! Tive também problema com sumiço de pertences!”, criticou o autor da postagem.

Resposta

O proprietário da oficina respondeu que fora procurado pelo cliente em razão de um problema no câmbio. Ele detalhou que fez um trabalho, mas duas semanas depois foi acionado novamente.

Ainda de acordo com o empresário, foi avisado que a oficina iria fazer nova programação no veículo, assim como teste de rodagem.

”O teste de rodagem gera uma quilometragem no veículo, mas não essa [100 km] que ele está apontando”, rebateu o dono da oficina. Ele acrescentou que a rodagem feita pelo veículo é estipulada em programa da fabricante, no caso a Audi.

Sobre o carro estar na reserva de combustível, o empresário disse que o veículo já chegou dessa forma na oficina e que ele abasteceu para fazer o teste e não cobrou do consumidor. ”Da mesma forma que chegou na reserva, saiu na reserva”, justificou o proprietário.

Ainda explicou que estranha a denúncia, já que depois desse episódio, o consumidor voltou à oficina para fazer revisão no carro.

Em relação a sumiço de pertences, o dono da oficina disse que, em uma certa ocasião, o cliente alegou sumiço de um perfume (do O Boticário) que ele ressarciu. A empresa informou que acionou um advogado para cuidar do caso

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