Coletivo criou o “Fluidroom”, evento na Plataforma Cultural para destacar o potencial desse grupo
Também na organização, a multiartista Gabriela Mancini destaca que Campo Grande ainda precisa evoluir muito quando se fala do público LGBTQIA+.
“Acredito que esse rolê inteiro já é um ato político, a gente sempre está dentro desses atos. Ainda há muita dificuldade para conseguir movimentar a cena porque Campo Grande é uma cidade ruralista, uma cidade machista, difícil de conquistarmos com arte”, diz Gabriela.
Especificamente sobre o que é levado para o Fluidroom, Gabriela comenta que através da discotecagem, as discussões são postas. “Nós estamos participando de editais, movimentando entre nós, queremos fazer cursos para capacitar outras pessoas e aumentar essa questão de mostrar nossa história para termos cada vez mais voz na cidade”.
Neste sábado (7), o evento chegou à sua segunda edição, mas conforme a organização, a ideia é que o movimento se torne mensal. De acordo com August, alguns ajustes ainda têm sido feitos, como conseguir reservar o espaço da Plataforma Cultural.
Outro ponto é que o grupo ainda não possui nenhum apoio de custo, então a luta também é por arrecadação de recursos. “Nós estamos atrás, estamos tentando ver como nos organizarmos porque queremos aumentar cada vez mais a possibilidade de pessoas participarem no sentido de empregabilidade mesmo”.
Para acompanhar as próximas edições do evento, o perfil no Instagram é @fluidroom.