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Retomada do ‘Mais Médicos’ atraí 18,5 mil profissionais no país; Cerca de 446 atuarão em MS

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Do total, cerca de 13 mil correspondem a vagas criadas somente em 2023, ano da retomada do programa federal

Campo Grande tem a expectativa de ter 249 profissionais do Programa Mais Médicos até o fim de 2023. Mato Grosso do Sul conta atualmente com 197 médicos do programa e o número deve crescer ainda mais. Conforme o Governo Federal, seis meses após a retomada do programa, foi batido o recorde histórico de profissionais ao atingir a marca de 18,5 mil médicos em atuação na atenção primária à saúde em todo Brasil.

Na Capital, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informa que até o fim do ano, o processo prevê a adesão de 249 profissionais para Campo Grande. Sendo o maior número de vagas desde o início do programa. Atualmente, 13 médicos do Programa Mais Médicos estão atuando na Rede Municipal de Saúde e outros 37 selecionados que devem se apresentar nas próximas semanas.

De janeiro a julho, como foram alocados mais oito médicos do Programa Mais Médicos no Estado, que com os 189 profissionais que já atuavam, somam 197 médicos do programa.

Os profissionais do Mais Médicos em todo o estado, que devem atender a até 1,1 milhão de pessoas. Além do investimento no Mais Médicos, o Governo Federal destaca as seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) que entraram em funcionamento neste ano. Ao todo, são 615 em funcionamento em todo o Estado.

Além disso, a atenção primária à saúde recebeu 26 novas equipes, chegando a 710 equipes de saúde da família e 20 de atenção básica no estado.

Novas vagas

Do total de médicos em atuação, cerca de 13 mil correspondem a novas vagas abertas em 2023 pela gestão da ministra Nísia Trindade. Após o desmonte da política nos últimos anos, o crescimento do Mais Médicos reflete a importância do programa para garantir o acesso à saúde dos brasileiros, principalmente nas regiões de maior vulnerabilidade. São mais de 4.000 municípios atendidos, com maior concentração de médicos nas periferias, interior do país e regiões pobres.

Até então, o maior número de profissionais em atividade foi em 2015, no Governo Dilma, com 18,2 mil médicos. Nesse período havia uma ampla participação de médicos cubanos – que representavam mais de 60% do total. Agora, a maior parcela é de médicos brasileiros formados no Brasil, seguido de brasileiros formados no exterior.

A expectativa é, até o fim de 2023, ampliar ainda mais o provimento médico em todas as regiões do país, alcançando 28 mil profissionais atuando pelo programa. Desde março, o Ministério da Saúde abriu vagas em duas modalidades.

O modelo de coparticipação, inédito no programa, teve a adesão de mais de 2595 municípios brasileiros. Nesse formato, os gestores locais entram com uma contrapartida em parceria com o Governo Federal.

A retomada do programa também trouxe mais oportunidades de formação e especialização para os profissionais, com prioridade para médicos brasileiros formados no Brasil. Com a atuação em 4 anos pelo programa em área de vulnerabilidade, o profissional formado pelo FIES receberá um benefício para o pagamento do financiamento.

Cabe destacar que o Mais Médicos também dará oportunidade de especialização e mestrado durante o tempo de atuação no programa, além de outros benefícios para os que atuarem nas regiões de difícil fixação de profissionais.

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