“Tenho certeza que a equipe do CCZ e da Secretaria de Saúde estão agindo conforme a lei”, declarou o prefeito Josmail
Após o recolhimento de animais em situação de rua e a respectiva testagem de exames para leishmaniose, a Prefeitura de Bonito, recebeu acusações de “extermínio em massa”, de animais com a doença e publicou um comunicado para esclarecer as más interpretações.
Conforme nota, a medida realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de recolhimento, não prevê o sacrifício ou a morte dos mesmos, mas sim a garantia do controle sanitário do município.
“Animais recolhidos, recebem testes de Leishmaniose e verificação de doenças graves, infectocontagiosas e incuráveis que coloquem em risco a vida de outros animais e outros humanos. Nenhum animal de rua recebeu eutanásia em Bonito, mesmo após a publicação da medida. Em dois meses após a publicação da medida, apenas um animal em estado de rua foi recolhido, e seu tutor, após saber do recolhimento o buscou imediatamente”.
Voluntária de uma Ong em Bonito, Geruza Mascote relata que há anos se comunica com a Prefeitura e até o pedido de Censo dos Animais de rua foi atendido. “Sempre parceiro e atendendo a gente com boa vontade. Acho que as pessoas precisam conhecer mais antes de sair falando coisas que não existem”.
Em depoimento sobre o assunto, o Prefeito Josmail Rodrigues, comenta que tem várias medidas em favor dos animais. “A gente ama e gosta dos bichos, mas o que não podemos é deixar os bichinhos abandonados na rua, isso não pode, é dever do município tomar uma atitude em relação a isso, e tenho certeza que a equipe do CCZ e da Secretaria de Saúde estão agindo conforme a lei, acho que o que aconteceu aqui foi mal interpretação do assunto, inclusive convido a todos conhecer o trabalho que fazemos no município pela causa animal”.
Conforme prevê a Lei Nº 14.228, de 20 de outubro de 2021, no Art. 2º. “Fica vedada a eliminação da vida de cães e de gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres, com exceção da eutanásia nos casos de males, doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e a de outros animais”.