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Tragédia: quem era o médico e pecuarista que morreu na queda de avião em Mato Grosso do Sul?

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Durante o voo chovia muito na região

 

Ramiro Pereira de Matos, de 67 anos, pecuarista e médico, morto em um acidente de avião, nesta terça-feira (16), no Pantanal de Mato Grosso do Sul, tinha fazendas em três estados, sendo em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O pecuarista estava indo para uma de suas fazendas quando a aeronave caiu.

Mas quem era Ramiro? O pecuarista era formado em medicina, mas nunca teria exercido a profissão, sempre trabalhando como agropecuarista. Ramiro era médico ortopedista, casado e tinha duas netas.

Conforme o apurado, Ramiro era um piloto experiente e tinha toda a documentação necessária para pilotar aeronave com validade até agosto de 2026. O pecuarista nasceu em Presidente Prudente, em São Paulo, mas viveu toda a vida em Araçatuba.

O fazendeiro tinha propriedades rurais em Aracanguá, além de áreas nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ramiro seguia sozinho para uma fazenda da família, em Figueirópolis do Oeste, em Mato Grosso, quando a aeronave caiu.

Trajeto feito pela aeronave

O trajeto feito pela aeronave Cessna P210 até o momento da queda no Pantanal de Mato Grosso do Sul foi registrado pelo ‘FlightRadar24′ — serviço de rastreamento de voos em tempo real. A queda na manhã desta terça-feira (16) resultou na morte do fazendeiro e médico ortopedista Ramiro Pereira de Matos, de 67 anos.

A aeronave saiu do Aeroporto Estadual de Araçatuba-SP, contudo, durante o trajeto na divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, desapareceu dos radares a 90 milhas náuticas, a cerca de 166 quilômetros de Cuiabá, segundo a FAB (Força Aérea Brasileira).

A suspeita inicial é de que Ramiro tenha enfrentado condições meteorológicas adversas, uma vez que foram registradas chuva forte e trovoadas na região.

Monomotor raro

O fazendeiro estava sozinho no monomotor de matrícula PS-FDW, um Cessna P210N, com versão pressurizada do clássico C210 Centurion.

A aeronave é considerada rara, pois é um dos poucos exemplares no mundo do P210N cujo motor a pistão turbo Continental TSIO-520 foi substituído por um motor turboélice Allison/Rolls-Royce Model 250, derivado do motor turboeixo usado em helicópteros como o Bell 407 e o MH-6 Little Bird, segundo Aeroin.

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