Rede de empresas de amigos ajudava ”Peixe” a levar vida de luxo no tráfico
William Alves Ribeiro, conhecido como ”Peixe” usava diversas empresas de Campo Grande para justificar o lucro que tinha com a venda de drogas. Ele foi alvo da 3ª fase da Operação Contra-Ataque, da Polícia Federal e Receita Federal.
Conforme divulgado pela PF, equinos de raça de um haras do suspeito estão avaliados em R$ 250 mil cada e foram apreendidos. Além disso, havia uma rede de empresas – de amigos do Peixe – que faziam o serviço de limpar o dinheiro sujo.
A polícia definiu o esquema como complexo. Mercadorias agrícolas e empresas sem lastro fiscal eram usadas para ocultar drogas e movimentar dinheiro, disfarçando a origem dos recursos com atividades como comércio de veículos e oficinas mecânica. A esposa do criminoso, Nadja Tybusch Ribeiro, é dona de um ateliê, que também seria usado no esquema.
A PF chegou ao criminoso em Campo Grande após prender outra liderança da quadrilha de drogas em Minas Gerais. Foram identificadas conversas entre o suspeito e o alvo em Campo Grande, uma ramificação do bando. Foram quatro prisões e 12 mandados de busca e apreensão, autorizadas pela Justiça Federal de MS, por meio da 1ª Vara Criminal. Contas de pessoas físicas e jurídicas, armamento, veículos de luxo.
William foi preso no Damha, condomínio de luxo na saída para Três Lagoas. Houve buscas também em Jaraguari.

Detalhes
Entre os investigados de hoje, estão: William Alves Ribeiro, Nadja Tybusch Ribeiro, Welder Alves Ribeiro, Rosany Larissa Aranda da Silva e Bruno Antonio Guido Benzi. Enquanto as empresas são: Aliança Transporte de Veículos, War Transportes, Play Motors, WR Martelinho Expressa Ltda., Conect Peças, Subprodutos Bovinos Ltda., Ateliê da Nana, Duas Nações Materiais para Construções, Lolya-Nyclothes Moda Feminina, Stilo Diva e Embaplast.