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Baixa umidade do ar no Estado exige atenção redobrada com hidratação, alerta médico

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Dr. Sandro Benites orienta sobre hidratação, cuidados com a pele e mucosas

 

Entre sexta-feira (15) e segunda-feira (18), um sistema de alta pressão atmosférica vai manter o tempo estável em todo o Mato Grosso do Sul, com céu claro, ausência de chuva e temperaturas que podem passar dos 35°C, segundo o CEMTEC (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima).

A umidade relativa do ar deve variar entre 8% e 20%, patamar considerado de atenção pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que aumenta o risco de doenças respiratórias e incêndios florestais.

Para enfrentar o período seco, o médico nutrólogo Dr. Sandro Benites reforça que a hidratação é fundamental, e não se limita apenas à água.

“Não é só a quantidade de água, mas o total de líquidos ingeridos. Água de coco, isotônicos, sucos de fruta e até o tereré, muito comum aqui em Campo Grande, são boas opções. Para um adulto, dois a três litros de líquidos por dia são suficientes”, explica.

A alimentação também pode auxiliar. Frutas como melancia, melão e laranja, ricas em água, ajudam a manter o corpo hidratado. Para a pele, um hidratante corporal comum é suficiente, enquanto para os lábios e mucosas o uso de manteiga de cacau e soro fisiológico nasal é recomendado.

“O soro fisiológico é simples, barato e eficaz, principalmente para quem sofre com rinite, sinusite ou alergias”, completa o médico.

Dr. Sandro alerta que a baixa umidade resseca as mucosas do trato respiratório, facilitando infecções como rinite, sinusite e pneumonite. Crianças e idosos precisam de atenção especial, pois tendem a sentir menos sede e podem não se hidratar adequadamente.

“Nesses casos, é preciso oferecer líquidos e até insistir um pouco para que eles bebam”, orienta.

Sobre atividades físicas, o nutrólogo recomenda evitar esforços intensos nas horas mais quentes e secas do dia, priorizando exercícios leves ou moderados, aqueles que permitem conversar durante a prática.

Além da hidratação, autoridades reforçam a importância de umidificar ambientes, evitar o uso de fogo e planejar atividades físicas em horários mais frescos, como forma de minimizar os efeitos do ar seco sobre a saúde e o meio ambiente.

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