Gislaine Chevalier Ribeiro de Almeida estava em regime semiaberto, mas evadiu do presídio em maio deste ano
Suspeita de liderar o grupo que espancou e esfaqueou um cantor em outubro de 2024, Gislaine Chevalier Ribeiro de Almeida, 38 anos, conhecida como Galega ou Paraguaia, foi presa pela terceira vez em 7 meses. Desta vez, a mulher foi encontrada na madrugada de sábado (26), por equipe do BPChoque (Batalhão de Choque) da Polícia Militar.
Gislaine estava foragida do Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência Albergada de Campo Grande. Ela havia sido capturada por conta de um mandado no dia 12 de maio, mas saiu do local 11 dias depois e não voltou.
Desta vez, os militares foram até uma casa onde havia grande movimentação de pessoas. Durante as abordagens, Gislaine foi identificada e os policiais constataram que ela estava evadida. Com isso, a levaram para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
Ela será encaminhada para a unidade prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
Histórico – No dia 12 de maio deste ano, Galega foi presa por equipe da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). Na ocasião, ela também estava evadida do sistema prisional. Ela foi encontrada na Vila Taquarussu após tentar se passar pela irmã.
Gislaine tem passagens por roubo majorado com restrição de liberdade da vítima e em dezembro do ano passado chegou a ser presa por equipe da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa), apontada como a mandante da tentativa de homicídio de um cantor em 11 de outubro de 2024.
Na ocasião, a vítima foi brutalmente espancada e esfaqueada por um grupo de oito pessoas perto de um bar na Rua 14 de Julho. O rapaz foi socorrido em estado grave e quatro adolescentes foram identificados como os principais agressores, um deles filho de Gislaine.
Em 2019, ela foi presa por uma série de sequestros relâmpagos. Na ocasião, ela foi capturada junto com mais 14 membros da quadrilha após o rapto de uma advogada no Jardim dos Estados, em Campo Grande.
Conforme noticiado na época, Gislaine foi apontada pela polícia como uma das gerentes do grupo criminoso, preso em agosto daquele ano após um mês de investigação. Eles sequestravam as vítimas para roubar os veículos a mando de dois internos do sistema prisional – Ronielson Ferreira dos Santos, o Cripriano, e Hernani Zanin Filho, o Zoio.