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Polícia mira em ‘gangue’ de mulheres que aplicou golpes de mais de R$ 320 mil na Capital

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Elas eram especialistas em usar documentos falsos para enganar comerciantes em Campo Grande

 

 

Após vários comerciantes serem vítima de estelionato em Campo Grande, a Polícia Civil deflagrou a “Operação Ficta Persona” durante as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (16).

Até o presente momento foram identificadas 8 lojistas, vítimas do grupo criminoso, que juntas, arcam com um prejuízo estimado de R$ 320 mil reais.

Conforme as informações policias, as investigações tiveram início visando apurar os crimes de estelionato e associação criminosa, após diversas vítimas relatarem prejuízos significativos causados por mulheres, que se apresentavam como vendedoras em sistema de consignação, apresentando documentações falsas para iludir as pessoas, se apropriando de uma quantidade de mercadorias, entre elas sem joias e lingeries.

Diante dos fatos, foi realizada análise criminal, constatando tratar-se de uma associação criminosa especializada, dado o modus operandi das suspeitas. Durante os 4 meses de investigação, os policiais conseguiram identificar seis suspeitas, havendo indícios da participação de outros indivíduos.

Foi então feita a solicitação de 7 mandados de busca e apreensão nas residências identificadas, para levantar mais elementos probatórios sobre os crimes.

Durante as investigações, uma das suspeitas, de 31 anos, chegou a ser presa em flagrante tentando aplicar o golpe em uma lojista de Campo Grande, no último dia 13 de março, momento em que confessou ter utilizado 3 documentos falsificados para prática de diversos crimes na Capital.

A operação contou com o apoio da 2ª DP, 6ª DP, e GOI, todos integrantes do Departamento de Polícia da Capital.

O nome da operação, “Ficta Persona”, tem origem no latim, traduzindo-se como “pessoa fictícia” ou “identidade simulada”. A expressão remete à ideia de uma pessoa construída artificialmente, mediante a utilização de documentos falseados, visando induzir as vítimas ao erro, que, acreditando nas informações repassadas, entregavam as mercadorias as suspeitas.

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