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Integrante da ‘gangue das patroas’ é presa suspeita de envolvimento na morte de Júnior no Universitário

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Suspeita foi presa temporariamente pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa nesta quinta-feira (27)

 

 

Mulher, de 28 anos, integrante da ‘gangue das patroas’, foi presa nesta quinta-feira (27) por suspeita de envolvimento no assassinato que vitimou um homem conhecido como ‘Júnior’ no bairro Universitário, em Campo Grande.

O corpo de ‘Júnior’ foi encontrado no Córrego Bálsamo na manhã do dia 24 de fevereiro com perfurações que podem ter sido ocasionadas por tiros. Ele estava com perfurações no tórax, pernas e nas costas.

Assim, segundo o registro policial, a equipe da DHPP foi até a casa da integrante da ‘gangue das patroas’ no início da manhã desta quinta-feira (27) para cumprimento do mandado. Contudo, ao chegarem no local, os policiais não foram atendidos e precisaram arrombar o portão social do imóvel.

Polícia encontrou drogas na casa da suspeita

Com isso, a equipe da DHPP entrou na residência e encontrou a mulher, acompanhada de suas filhas, de 5 e 11 anos. Logo, ela foi informada do mandado de prisão e os policiais realizaram buscas pelo imóvel. Durante as buscas, foram encontrados 20 gramas de substância análoga à pasta base, bem como, pacotes de plástico usados para a venda em porções do entorpecente.

Com isso, além da prisão temporária pelo homicídio, a integrante da ‘Gangue das Patroas’ foi presa em flagrante por tráfico de drogas. Devido à prisão, as crianças foram entregues à mãe dela.

Depois, os policiais foram até uma outra residência no mesmo bairro, também para cumprir mandado de busca. Ao chegar no local, os policiais não foram atendidos, mas conseguiram entrar e localizaram uma jovem, de 24 anos.

Logo, foram feitas buscas no imóvel e os policiais da DHPP encontraram 2,2 gramas da mesma substância encontrada na casa da integrante da ‘gangue das patroas’ , já em porções e embaladas. Questionada pela equipe da DHPP, a jovem, que aparentava estar sob uso de drogas, afirmou que é usuária de entorpecentes.

Além do entorpecente, na casa também foi encontrado um caderno de anotações, mencionando valores devidos a integrante da gangue. Diante dos fatos, a jovem também foi presa e levada para a delegacia.

Mulher foi presa temporariamente pela DHPP. (Foto: Divulgação, PCMS)(Divulgação, PCMS)

Assassinato de Júnior

Conforme o registro policial, o corpo de Júnior estava debaixo da ponte do Córrego Bálsamo, na rua Barão de Itapetininga, dentro da água. A perícia encontrou três perfurações, que seriam de tiros, no tórax, nas pernas e nas costas.

Um morador da região contou que, por volta das 6h10 da manhã, ouviu disparos de arma de fogo e alguém teria dito: “atiraram no Júnior”.

No local, um morador da região comentou que Júnior seria usuário de drogas. “Ele sempre estava na rua, vendendo uma coisa e outra. Mas ele não era mendigo, ele está com tênis bom, roupa boa”, disse.

Equipe dos Bombeiros, GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) estiveram no local.

Gangue das Patroas

(Reprodução)

O grupo criminoso ficou conhecido como “Gangue das Patroas” por contar com a participação apenas de mulheres. Os alvos são lojas de diferentes seguimentos. As mulheres entram nos comércios fingindo serem clientes e fogem com produtos furtados.

Há seis meses, uma jovem foi presa e uma adolescente apreendida furtando R$ 2,1 mil em sapatos a mando da ‘gangue das patroas’ em um shopping na Avenida Presidente Ernesto Geisel, região do Jardim Jóquei Club. O crime aconteceu no dia 3 de setembro do ano passado e a adolescente contou que foi cometido a mando de uma integrante do grupo criminoso.

Prisões anteriores

Diversas prisões de integrantes do grupo já foram realizadas em Campo Grande. Em fevereiro de 2024, duas mulheres que integram o grupo criminoso foram presas após furtarem produtos de uma loja no centro de Campo Grande. A prisão foi realizada por policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar.

Na época, elas furtaram lenços umedecidos, potes de Nutella, ovos de Páscoa, roupas infantis e sabonetes líquidos.

Já em maio de 2022, as cinco mulheres foram acusadas por furtos na região central de Campo Grande, cometidos todos da mesma forma. Na época, elas se tornaram rés pelos crimes.

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