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Mulher é julgada por orquestrar ‘tribunal do crime’ que matou jovem em Campo Grande

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O crime ocorreu em abril de 2022, dois já foram condenados e agora Thaynara Ribeiro Gomes se senta no banco dos réus

 

 

Nesta terça-feira (25), o Tribunal do Júri de Campo Grande realiza o julgamento de Thaynara Ribeiro Gomes, de 28 anos, acusada de envolvimento no assassinato de Felipe Batista de Carvalho, 19 anos. O crime ocorreu entre a noite de 15 de abril e a madrugada de 16 de abril de 2022, na Capital.

Segundo a acusação, Thaynara Gomes, em conluio com outros integrantes da facção criminosa PCC, teria participado do assassinato de Felipe, com base em uma acusação de abuso sexual envolvendo uma menor de idade.

A vítima foi capturada, mantida em cárcere privado e, posteriormente, assassinada por estrangulamento com uma corda. Seu corpo foi ocultado em uma área de mato na Rua Wilson Paes de Barros, no Bairro Vila Nova, sendo encontrado apenas no dia 20 de abril de 2022.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) alega que Thaynara Gomes teve interesse amoroso pela vítima e, ao ser rejeitada, acionou membros do PCC para aplicar um “julgamento” paralelo sobre Felipe, sob a acusação de ser “estuprador” da filha de Thaynara. O crime foi cometido com extrema crueldade, privando a vítima de qualquer chance de defesa, e com o uso de recursos que impossibilitaram sua fuga ou resistência.

Em outubro de 2024, outros dois acusados, Bruno Henrique Soares e Maycon Leiva Monção, foram condenados pela execução de Felipe. Ambos receberam penas de 17 anos e 6 meses de reclusão, além de pagamento de multa em primeira instância.

O julgamento de Thaynara ocorre na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, onde o Conselho de Sentença decidirá sobre sua participação no crime. A acusada responde por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e cárcere privado. O processo segue em tramitação.

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