Local recebeu licença ambiental prévia nesta quarta; investimento está estimado em R$ 9,5 milhões
Há quase dois anos no limbo, projeto para construção do Parque Turístico Municipal de Campo Grande – cachoeira do Céuzinho, localizado na saída para Rochedo, no Córrego do Ceroula, começou, enfim, a andar. Nesta quarta-feira (22), o local recebeu licença ambiental prévia que permite atividades na APA (Área de Preservação Ambiental). A obra foi anunciada em agosto de 2023 com investimento estimado de R$ 9,5 milhões.
Mesmo com outras etapas a serem cumpridas, como licença de instalação e de operação – necessárias para que as obras comecem e o lugar funcione – a autorização, válida por 12 meses, dá aval à viabilidade das obras. O documento começou a valer a partir do dia 30 de dezembro de 2024.
A região total da Apa do Ceroula é de 56,5 hectares e o Parque ocupará 28 deles. A região é composta por quatro cachoeiras e está às margens da Estrada Municipal CG-060. Entre os atrativos anunciados estão previstos quiosques, redários, playgrounds, museus, restaurantes e apoio para trilhas. Haverá, ainda, acesso ao rapel, um receptivo específico para ciclistas, que costumam pedalar na região, e outro para o público que vai permanecer no local para apreciar o parque.
O projeto prevê o Plano de Manejo da Unidade de Conservação e ações de integração harmônica e sustentável da população com a natureza. Além disso, tem o objetivo de incentivar atividades de lazer e recreação de forma sustentável.
Em agosto, quando a prefeita Adriane Lopes (PP) inaugurou a Pedra Fundamental, monumento que prometia dar o pontapé para o projeto, ela explicou que o plano de estruturação do parque Cachoeiras do Céuzinho foi pensado em causar menor impacto na natureza.
Vale lembrar que, além da cachoeira do Céuzinho, onde vai ser implantado o parque municipal, também há a conhecida cachoeira do Inferninho, que atrai muitos visitantes e na região o Morro do Ernesto, lugar de visitação para apreciação do pôr do sol.
Localização do parque é cheia de belezas naturais, onde estão o Morro do Ernesto e a Cachoeira do Inferninho)
Abandono – Em julho de 2024 no local onde será construído o parque foi constatado que o lugar estava abandonado, com mato alto e sujeira espalhada por diversos pontos.
A secretaria responsável, Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), informou que o projeto está na fase final de preparação da licitação, mas que ainda não há prazo definido para o lançamento do edital.