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Para surpresa de Ayache, filiados da Cassems votaram contra eleição ilimitada

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Conselho de Administração realizou assembleia extraordinária e propôs a limitação que foi rejeitada

 

 

A assembleia extraordinária de conveniados à Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), realizada ontem, rejeitou proposta apresentada pelo Conselho de Administração do plano de saúde de criar limites à reeleição. O presidente, Ricardo Ayache, disse que a decisão causou surpresa.

Servidores lotaram o Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, porque queriam debater cláusulas econômicas do convênio. Ayache disse que o tema não estava na pauta do encontro, o que pode ser discutido em assembleia ordinária própria para a prestação de contas, que ocorre em abril de cada ano.

Segundo Ayache, momento não era para votar alteração em contribuições

Segundo ele, ontem foi apresentada uma análise de conjuntura econômica geral dos planos de saúde e específica da Cassems, que tem 215 mil pessoas conveniadas e no ano passado recebeu aporte adicional de R$ 60 milhões do Governo do Estado. O plano atende servidores públicos estaduais e funcionários de algumas prefeituras. A contribuição varia entre 6% e 7,5%, conforme o número de dependentes e há outro percentual repassado pelo Executivo. Há uma cobrança diferenciada quando o dependente não é marido, esposa ou filho do servidor, mas mãe, por exemplo, com a cobrança conforme a faixa etária do agregado.

Sobre a rejeição do limite à reeleição, Ayache acredita que tenha ocorrido num movimento de rejeição geral de assuntos não econômicos do plano. Ele apontou a possibilidade de estudos sobre contribuições, porém em outro momento. “A gente não faz isso nesse formato”, disse sobre discutir sem dados técnicos. Ele viu um movimento de opositores à administração do plano no clima tenso da assembleia.

Com o auditório lotado, com cerca de 1,7 mil pessoas, a assembleia se estendeu por cerca de sete horas, houve falta de energia, atraso no início dos debates. Segundo Ayache, durante a discussão dos temas muitos ocuparam o microfone para expor suas preocupações, mas questões relacionadas ao custeio não foram alvo de votação.

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