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Morto pela polícia é apontado como liderança do PCC e tinha 18 crimes na ficha

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Criminoso tinha passagens por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, receptação, lesão corporal e várias por roubo

 

 

Velho conhecido da polícia, Aderso Pereira Rodrigues Junior, 34 anos, acabou morto ao reagir à abordagem do Batalhão de Choque, nesta segunda-feira (25), em Campo Grande. Com 18 crimes na ficha, entre roubos e tráfico de drogas, ele fazia parte do alto escalão da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e, atualmente, ocupava o cargo de “Geral das Colônias”.

É o que aponta investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), que o denunciou por associação criminosa no ano de 2019. “Dalsin” ou “Pietro”, como era conhecido, foi batizado, ou seja, entrou na facção em 2017 e integrou núcleos de alto escalão, sendo o “Geral do Sistema” e “Geral do Estado”.

Uma conversa interceptada pelo Gaeco confirma o que apontava a investigação. Se trata de uma reunião entre integrantes do PCC, em 2019, no qual Aderso é transferido de “cargo” e passa a ser o “Geral das Colônias” – responsável por liderar e controlar os membros do PCC que se encontram em regime semiaberto.

(…) ocupando, portanto, papel de liderança sobre os faccionados que estavam presos e controlando as atividades da organização no âmbito estadual”, diz trecho da denúncia.

Aderso foi morto após reagir à abordagem policial. Segundo as informações do Batalhão de Choque, os agentes receberam denúncias de que um homem a bordo de um Fiat Argo estava atirando para o alto na Avenida Guaicurus, na tarde de domingo, dia 24.

Depois de diligências, os policiais encontraram a esposa de Aderso, que relatou sobre uma discussão com o companheiro e, por isso, ele fez disparos. Na manhã de ontem, os policiais localizaram Aderso em casa, na Rua Centopeia, no Jardim Los Angeles.

Ao tentar realizar a abordagem, o suspeito fugiu para dentro do imóvel, abaixando o portão e se recusando a sair, enquanto fazia ameaças verbais contra os agentes.

Local da ação foi preservado até chegada da equipe de Perícia da Polícia Civil
‘Vou furar vocês na bala’, dizia o suspeito à PM

No boletim de ocorrência, os policiais relatam que, ao invadir a residência, foram recebidos com disparos e houve revide. Aderso foi socorrido e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada pelo médico plantonista.

No local do confronto, a perícia apreendeu uma pistola Canik de calibre 9 milímetros com numeração raspada e 16 munições, que corresponde à descrição da denúncia, além do celular do suspeito. O Batalhão de Choque informou que as armas utilizadas pelos policiais foram entregues para análise pericial, conforme os protocolos da corporação.

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