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Dois são presos por tentar vender motos furtadas para vítimas

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Proprietários dos veículos encontraram os anúncios e marcaram encontro com os criminosos

 

 

 

Dois homens, de 28 e 29 anos, foram presos, na segunda-feira (4), em Campo Grande, após serem flagrados anunciando duas motocicletas furtadas em rede social. As vítimas marcaram encontro com os autores e acionaram a Polícia Militar.

O primeiro caso aconteceu quando uma mulher de 29 anos, que teve a motocicleta Honda Biz furtada em frente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, no dia 31 de outubro, encontrou anúncio na Market Place de uma motocicleta com as mesmas características que a dela, sendo vendida por R$ 2,9 mil.

Dessa forma, marcou encontro com o suposto vendedor e avisou um amigo, que é policial militar e estava de folga, para ajudá-la no caso.

Quando o suspeito chegou com o veículo, reconheceu de imediato a motocicleta por conta de desgastes naturais que algumas peças apresentavam. Além disso, ela utilizou a chave que possuía para ligar a moto, além de abrir o baú.

Ao perceber as ações da vítima, o homem fugiu, mas acabou detido pelo amigo dela até a chegada de uma equipe da PM. Quando os agentes chegaram, foram informados pelo autor que comprou a motocicleta em um grupo de compra e venda no WhatsApp, pelo mesmo valor que havia anunciado, mas não soube dar mais informações sobre o vendedor. Ele foi preso e encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

Segundo caso – A outra prisão aconteceu no mesmo dia, quando outra Honda Biz havia sido furtava em frente à Santa Casa, por volta das 17h. Cerca de 30 minutos depois, a vítima encontrou o anúncio do veículo no Facebook sendo vendido por R$ 2,3 mil.

O proprietário marcou encontro com o autor na própria casa e, quando o suspeito chegou, foi pedido que colocasse a motocicleta na garagem. Em seguida, a polícia foi acionada e realizou a prisão do homem.

Aos agentes, ele apresentou história parecida com o primeiro caso, alegando que comprou o veículo no dia anterior, pelo valor de R$ 1,8 mil, e que a negociação aconteceu por rede social, não sabendo informar sobre o vendedor.

 Ambos casos foram registrados como receptação.

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