Identificar os sintomas e diagnosticar o quadro o quanto antes é importante, para iniciar terapias que amenizam desconfortos
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher. Eventualmente, chega para todas. Porém, de acordo com uma pesquisa divulgada neste ano, na revista científica Climateric, a média de idade em que isso acontece com as brasileiras é de 48 anos. Em cerca de 1% dos casos, no entanto, o processo ocorre antes dos 40 anos, com a chamada menopausa precoce.
A situação é rara e não é considerada uma doença, mas pode afetar a qualidade de vida das mulheres e, portanto, merece atenção. A menopausa é caracterizada pela perda da função dos ovários, ou seja, a partir desse momento, não há liberação de óvulos, representando o fim da menstruação e a da possibilidade de engravidar. Além disso, ocorre uma queda dos hormônios femininos, o estrogênio e a progesterona – o que, muitas vezes, leva a uma cascata de consequências incomodas.
As principais causas são: doenças autoimunes e genéticas; câncer de ovário; retirada cirúrgica dos ovários (por câncer ou por doenças benignas severas, como uma endometriose grave); pós quimioterapia; pós radioterapia pélvica e, a maioria dos casos, sem causa definida, a chamada idiopática.
O tratamento de reposição hormonal tem o objetivo de amenizar os sintomas, que você vai conhecer abaixo. “Ao desconfiar de menopausa precoce, é importante buscar atendimento médico especializado”, diz a sexóloga, ginecologista e obstetra Carolina Ambrogini, colunista da CRESCER. De acordo com ela, o diagnóstico é confirmado com exames, como o de dosagens hormonais.
- Ciclo menstrual irregular
- Ondas de calor
- Irritabilidade
- Distúrbios do sono
- Cansaço
- Baixa libido
