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Tráfico dribla intensa fiscalização e amplia cultivos de maconha na fronteira

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Nem mesmo ações quase diárias têm impedido roças da droga na linha internacional

 

 

O crime organizado segue ampliando áreas de cultivo de maconha na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul. Nem mesmo as seguidas operações desencadeadas pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), algumas em parceria com a Polícia Federal brasileira, têm inibido a atuação dos narcotraficantes.

Nesta semana, a Senad identificou outra região da faixa de fronteira usada para produção da droga, em uma fazenda nos arredores de Bella Vista Norte, cidade separada pelo Rio Apa de Bela Vista (MS).

Pelo menos sete hectares estavam ocupados pelas plantas em fase de desenvolvimento. Cada hectare produz, em média, três toneladas de maconha pronta para o consumo. Sete acampamentos montados pelos traficantes em áreas de mata no entorno das roças também foram destruídos (veja o vídeo acima).

De acordo com o promotor Celso Morales, que chefiou a operação, os sete acampamentos funcionavam de forma interligada, cada um com funções específicas para preparar a droga. Nos locais foram encontrados 1.700 quilos de maconha em fase de secagem.

Apesar de não haver prisões, a Senad afirma que o trabalho para destruir as roças de maconha e os acampamentos causa prejuízo aos traficantes e evita que a droga chegue ao mercado consumidor, nas grandes cidades brasileiras.

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