A baixa motivação costuma ter a ver com níveis reduzidos de serotonina; descubra como regular isso com dicas simples
Acordar já com desânimo é uma sensação péssima, não é mesmo? Afinal, nada pior do que, logo no começo do dia, perceber que não está com vontade de fazer as tarefas diárias e que não vai conseguir ser produtiva. Porém, pode ficar mais tranquilo – segundo o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, há uma explicação para isso e é possível resolver esse problema.
De acordo com o especialista, na maioria das vezes a baixa motivação pela manhã tem a ver com níveis reduzidos de serotonina, um neurotransmissor que regula o humor e o bem-estar. “A baixa serotonina está diretamente ligada a uma sensação de ansiedade e à busca por algo que nos recompense”, diz ele, que é pós-PhD em Neurociências e licenciado em Biologia.
Ele explica que é nesse momento que nosso sistema de recompensa, governado pela dopamina, entra em ação. Mas, quando ambos os níveis estão baixos, surge a falta de motivação e o sentimento de vazio.
Então, como melhorar essa situação?
Planejamento e metas podem ajudar
Dr. Fabiano acredita que a chave para romper esse ciclo está em uma estratégia simples: criar metas e planejar recompensas. “Estabelecer metas, mesmo que pequenas, é uma forma eficaz de regular os neurotransmissores e reverter a baixa motivação. Ao criar expectativas saudáveis e organizar as pendências, conseguimos ativar o sistema dopaminérgico e restaurar o equilíbrio emocional”, diz o especialista.
Ou seja, as pequenas metas são importantes para que você consiga perceber suas vitórias e avanços e, com isso, se animar mais. Então, mesmo que tenha metas maiores para o futuro, como uma viagem, por exemplo, é preciso também ter algumas menores que você consiga usar para vencer a baixa motivação no dia a dia.
“Quanto mais organizados e focados em pequenos objetivos estamos, mais nossa química cerebral responde de forma positiva. Ao definir metas claras e recompensas, transformamos um ciclo de estagnação em um ciclo de conquistas, elevando nosso bem-estar emocional e psicológico “, reforça o profissional.
