Foram 28 mortes no último mês em Mato Grosso do Sul. Janeiro registrou o maior número, 37
O mês de agosto terminou com o 4° maior número de assassinatos ocorrido por mês este ano em Mato Grosso do Sul. Foram 28 vidas tiradas.
Janeiro teve o maior número de ocorrências, foram 37 assassinatos, mais do que um por dia. Seguido por abril (33) e março (31).
Já em fevereiro, foram 27 casos, em maio (25), junho (22) e julho (23). Os dados são da Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Se comparado com o mesmo período do ano passado, de janeiro a agosto, o número de casos reduziu 21,53%. Em 2024 foram, foram 226 casos, contra 288 no ano passado.
Quando o assunto é feminicídio, os dados mostram que 20 mulheres foram mortas este ano no Estado. Fevereiro e abril tiveram o maior número de casos, sendo 5 em cada. Janeiro, março e junho foram três casos cada, contra 1 em agosto. Julho zerou.
O crime reduziu 9% se comparado o mesmo período do ano passado, quando 22 mulheres tiveram a vida tirada no Estado.
O crime de lesão corporal seguida de morte tiveram cinco ocorrências no ano. Sendo duas em janeiro, duas em junho e uma em abril.
Já latrocínio, roubo que resulta em morte, foram 11 casos, dois em fevereiro, dois em maio, dois em junho e dois em julho. Já março e abril ocorreu um caso cada mês.
Os crimes na forma tentada quase que triplicam em comparação com os consumados.
O número de tentativa de homicídio, por exemplo, é 88,6% maior que o número de casos consumados. Foram 430 tentativas este ano em MS.
Já no crime de tentativa de feminicídio, são 59 casos.
Crimes em MS
Só na última sexta-feira (30), por exemplo, ocorreram dois homicídios, quase na mesma hora em Campo Grande. Um no jardim Centenário e outro no jardim Itamaracá.
Thiago Souza da Silva, de 37 anos, foi assassinado a tiros no jardim Centenário. Ele foi encontrado caído ao lado de um carro. A polícia apreendeu 27 cartuchos deflagrados de calibre 9 mm, três projéteis, uma munição intacta e um aparelho celular quebrado.
Thiago, que estava evadido do sistema prisional, foi assassinado a tiros por autores que teriam chegado em uma motocicleta, na Rua Caxiuana.
O caso foi registrado como homicídio qualificado como emboscada e tráfico de drogas, assim como na execução de Eduardo Lucas Awadi Pinto, de 28 anos, no jardim Itamaracá.
A polícia encontrou vestígios de venda de drogas na casa onde Eduardo foi encontrado. No imóvel, em cima da mesa da cozinha havia pequenos recortes plásticos para embalar porções da droga, balança de precisão e no short da vítima uma porção de cocaína e outra de maconha, além de um aparelho celular.
Eduardo foi chamado pleo primo para atender os assassinos. À polícia, o primo contou que os dois homens chegaram em uma motocicleta Titan, de cor preta, e pediram para ele chamar Eduardo, já que a vítima estava dentro da casa.
Quando ele entrava na casa, viu quando os dois autores sacaram duas armas e atiraram contra Eduardo. Ele afirmou não saber quem eram os autores, pois eles estavam de capacete, porém um utilizava um casaco cinza e o outro um casaco azul.
Uma das armas seria uma pistola inoxidada e o outro um revólver.
Tanto o primo, quanto a esposa da vítima disseram não saber o motivo para o crime e que não perceberam nenhuma desavença da vítima.
