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Estudantes querem transformar ilhas de calor da Capital em energia verde

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Projeto inédito a favor da sustentabilidade da Cidade Morena é desenvolvido por alunos de escola do Sesi

 

Os alunos do ensino médio da Escola Sesi estão desenvolvendo um projeto inédito para o estudo de geração de energia fotovoltaica. O grupo de estudantes desenvolveu uma metodologia para usar o Google Earth como ferramenta de monitoramento de várias áreas de Campo Grande. No qual, alunos do projeto, realizam o levantamento de identificação de ilhas de calor e utilização de placas solares para fins de geração de energia sustentável.

Foram reunidos dados de 22 anos, onde as três selecionadas são comparadas regularmente. Essas análises, de acordo com os alunos, também impactam no setor público e privado, provendo informações de áreas de concentração da energia de placa solar, indicando aspectos, cronológicos e socioeconônomicos das regiões da Capital. A metodologia de análise pode ser utilizada para indicar até mesmo focos de água parada, permitindo a identificação de locais de contaminação de doenças, explica a aluna Vitória Tavares.

Estudantes querem transformar ilhas de calor da Capital em energia verde
Vitória explica os diferentes usos da metodologia desenvolvida pelo grupo (Foto: Luiz Alberto)

A identificação dessas áreas de calor, deu início a outra parte do projeto. A partir da identificação de ilhas de calor na cidade, os alunos querem utilizar metodologia para pensar em soluções para a utilização desse calor como geração de energia complementar, a partir de um protótipo. “Uma dificuldade que a gente teve, foi ver como iríamos transformar calor em energia sem uma fonte elétrica ligada, então estudamos e achamos um efeito para um protótipo que consegue fazer essa conversão” esclarece Lucca Fernandes do Terceiro Ano.

O professor Leandro Félix, que orienta o projeto, explica que esse tipo de energia seria usada de forma complementar à energia solar, já que, não teria a capacidade para alimentar uma casa, por exemplo, mas seria utilizado em circuitos mais simples, como uma tomada. Os alunos também estão trabalhando em formas que esse aparelho consiga armazenar a energia e não apenas gerar uma corrente, para melhor utilização em áreas urbanas. E já tiveram alguns resultados promissores que darão continuidade ao projeto.

Estudantes querem transformar ilhas de calor da Capital em energia verde
O professor Leandro Félix é um dos professores que orientam nos projetos da iniciação científica da Escola Sesi (Foto: Luiz Alberto)

A iniciativa, que começou no ano passado, surgiu a partir da necessidade de observar fenômenos que foram trabalhados em sala de aula e a necessidade de novas formas de energia sustentável, resultando em projetos que pensassem em formas de atender essa demanda que também foi percebida pelos alunos. Os responsáveis do projeto são cinco alunos dos Segundos e Terceiros Anos da Escola Sesi, Vitória, Mallu, Yasmim, Gianini e Dueck, que tiveram ajuda e orientação dos professores Leandro Félix e Lilian Resende.

A turma de iniciação científica da Escola Sesi também conta com projetos de temas variados, onde os alunos pensam em soluções para problemas que eles mesmos percebem e depois desenvolvem e sintetizam com a ajuda dos professores. O professor Leandro conta que o objetivo do projeto também é chegar nas feiras científicas e continuar a desenvolver os trabalhos científicos da turma, auxiliando os alunos a construir ideias que também vão contribuir pro futuro da ciência, “Quando olhamos pras turmas mais jovens, vemos cada vez mais ideias que impressionam”.

Estudantes querem transformar ilhas de calor da Capital em energia verde
Turma de iniciação científica da Escola Sesi (Foto: Luiz Alberto)

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