Tenente-coronel que teve casa invadida nesta madrugada reclama da ação de bandidos na região
A invasão na casa do tenente-coronel da Polícia Militar na madrugada deste sábado (13) não é caso isolado no Bairro Tijuca. A reclamação da vizinhança é que a noite o bairro vira ‘feira livre’ para os suspeitos que furtam fios e não perdoam nem as torneiras das residências.
O tenente, que flagrou o suspeito no quintal da casa, relata que essa foi a terceira invasão. Nesta semana, o homem, de 53 anos, comenta que no dia nove de julho foi levada uma bicicleta do quintal.
Na data, o suspeito usou a casa ao lado, que está desocupada, para conseguir ter acesso. “Ali é o caminho de entrada, ele entra por ali, mas a gente não sabe por onde ele sai”, afirma o policial.
Nesta madrugada, ele conta que ouviu barulhos no imovel desocupado e acendeu uma das luzes de casa, porém o som continuou. Foi aí que ele viu pelas câmeras de segurança que tinha uma sacola próximo ao portão da residência desocupada. Dentro dela, conforme o tenente, havia fios de cobre e torneiras.
Além da sacola, o morador viu um pé pelas imagens, saiu de dentro da residência e atirou. “Eu peguei a arma e dei um disparo para fazer barulho mesmo. Depois sai correndo atrás dele. Ele foi virando as esquinas, pulando as casas e eu não consegui pegar mais”, relata.
Falta de segurança – Conforme o tenente-coronel, o Bairro Tijuca tem sido alvo de vários furtos, sendo que as casas desocupadas são as mais visadas. Morador da mesma rua, Jeferson Ferreira, de 46 anos, reclama que também foi vítima da ação de bandidos.
Ele não teve a residência invadida, mas levaram fios de cobre do padrão de energia. “Chega a noite e aqui parece uma feira livre porque os moradores de rua sobem todos para cá e é onde ocorrem os furtos. Já gastei mais de R$ 600 só para trocar (fiação). Na terceira vez pedi para o eletricista deixar os fios bem escondidos”, fala.
Jeferson segue dizendo que um vizinho se mudou porque sempre invadiam a casa. Nem as câmeras de segurança e concertina intimidam os suspeitos. “Você pode ver todas as casas aqui têm cerca elétrica, concertina e câmeras para tentar se proteger”, pontua.
