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Dentista pego com pornografia infantil guardava 7,76 gigas de material criminoso, diz MP

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Marcelo Arruda foi preso em maio de 2022 durante uma operação da Depca e ainda encara processo judicial

 

O dentista Marcelo Bichat Pinto de Arruda, preso em maio de 2022, quando foi flagrado com vídeos de pornografia infantil, guardava quase 8 gigabytes de material criminoso e ainda compartilhava na internet. Ele foi pego durante a Operação Predador realizada pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança), em Campo Grande.

Arruda foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime e ação penal corre em segredo de justiça na VECA (Vara Especializada em Crimes Contra a Criança e o Adolescente).

Para a polícia, ele explicou baixar os vídeos por ‘curiosidade’ e mantinha a prática delituosa desde 2010. Além de armazenar os conteúdos, mesmo que após baixá-los, ele apagava os vídeos, os materiais eram compartilhados em rede P2P para outros usuários. Além de manter os conteúdos de pornografia infantil, o dentista ainda tinha muitos outros vídeos adultos de mulheres e também de zoofilia.

Em outro trecho da denúncia, um HD externo estava com 35 arquivos que juntos, totalizaram 7,76 gigabytes de vídeos com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes.

Numa outra página da denúncia, o órgão explica que haviam mais 21 arquivos para realização de download, que seriam disponibilizados para a internet.

Diante de todas as provas levantadas e analisadas com a perícia dos materiais apreendidos, o Ministério Público denunciou Marcelo Bichat no artigo 241, da Código Penal, que é adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, e pediu o andamento do processo para que ele seja julgado.

DERROTAS

O dentista já sofreu derrota ao tentar recuperar seus materiais apreendidos naquela operação, que não foram poucos, conforme publicado na época. A derrota aconteceu ainda no Tribunal de Justiça, que não aceitou o recurso para devolver os objetos apreendidos. Agora, ele tenta a ‘sorte’ no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) para reaver os eletroeletrônicos recolhidos na operação.

Naquela oportunidade, no dia da operação, foram apreendidos quatro CPUs, dois HDs e o telefone celular dele, onde estavam armazenados os vídeos. Ele também confessou para a polícia que tinha mais de 200 vídeos de pornografia infantil.

Caso seja condenado, ele pode pegar até 4 anos de prisão.

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