Dois suspeitos foram presos em Campo Grande e um em Ribas; vítima foi encontrada em matagal
Alan Rodrigues da Silva, de 24 anos, Gabriel Filipe Lima Felix, de 28, e Zico José da Silva, de 35 anos, são os presos pelo latrocínio do taxista Devanir da Silva Santos, 35, ocorrido em Ribas do Rio Pardo, a 98 quilômetros de Campo Grande. A vítima estava desaparecida desde terça-feira, 11 de junho. A investigação apontou que o trio obrigou a vítima fazer transferências bancárias e, após matá-la com três tiros, fugiu com o carro Toyota Corolla.
Segundo a Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo, os suspeitos chamaram Devanir para uma corrida com o objetivo de roubá-lo. O delegado de Ribas, Felipe Braga, afirmou que após este fato, o taxista não foi mais visto e então passou a investigar o desaparecimento.
Durante os levantamentos, percebeu transferências bancárias suspeitas, mas os valores não foram informados por Braga. A polícia também levantou a informação sobre o carro, que foi visto trafegando pelas ruas de Campo Grande. Braga afirma que então comunicou a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) para ajudar nas diligências.
Os investigadores encontraram o Corolla abandonado na Vila Santa Dorotheia e, posteriormente, os policiais souberam que o veículo foi deixado no local por três homens. Testemunhas informaram que eles estavam aparentemente nervosos, usando casacos em pleno calor, e discutiam alto. Depois, o trio decidiu seguir para um hotel, localizado na Avenida Afonso Pena.
Neste hotel, a polícia encontrou apenas Zico, que havia deixado uma arma calibre 38 na cabeceira da cama. Zico afirmou que os comparsas pegaram um táxi e voltaram para Ribas do Rio Pardo. Depois de mais diligências, os policiais chegaram a localização de Gabriel, na cidade do interior, e Alan, no Bairro Universitário, na Capital. Os três confessaram que haviam matado Devanir.
Após a prisão dos três, as equipes chegaram ao local onde o corpo de Devanir foi deixado, em área de mata, com sinais de tiros. Foram três disparos, que atingiram a cabeça, mão e perna da vítima, que também estava amarrada com um enforca-gato. A polícia ainda investiga a dinâmica do crime.
Segundo o delegado, os três estavam em Ribas para trabalhar, mas atualmente não tinham ocupação. Todos são da Bahia, onde possuem ficha criminal. Os três passarão ainda por audiência de custódia, sendo que a Polícia Civil já representou pela prisão preventiva deles. A defesa de Gabriel se manifestou com pedido de liberdade provisória.