“Nós, do setor de transportes, acreditamos que a saída é fazer um novo rodoanel fora da cidade”, frisou Cláudio Cavol
Em Audiência Pública realizada nesta semana na Câmara Municipal de Campo Grande, presidida pelo vereador Prof. André Luis, sobre o anel e macroanel rodoviários e os impactos da Rota Bioceânica em rodovias da Capital, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de MS (Setlog/MS), Cláudio Cavol apontou dificuldades que devem ser agravadas com a RILA.
Para Cavol, a “saída” é a implantação de um novo rodoanel fora da cidade, para amenizar o fluxo que aumentará com as novas rotas, levando em consideração que a maioria das transportadoras de carga pesada estão localizadas no rodoanel. “Nós, do setor de transportes, acreditamos que a saída é fazer um novo rodoanel fora da cidade. Mesmo que seja duplicado este rodoanel não vai resolver os problemas que vão aumentar a cada ano que passa. […] O que interessa são as vidas que nós podemos salvar e o progresso que nós vamos trazer para o nosso Estado e para o nosso município”, ressaltou.
Entre os principais problemas apontados estão as mortes por acidentes de trânsito e os problemas de acesso aos bairros periféricos como Jardim Veraneio e Noroeste.
Segundo o superintendente regional da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Mato Grosso do Sul, João Paulo Pinheiro Bueno, o Km 480 ao KM 490, que vai da saída de Cuiabá até o pontilhão da saída para Três Lagoas, registra o maior número de acidentes do Estado.
O novo rodoanel seria construído por fora, ligando as saídas de Sidrolândia, São Paulo, Três Lagoas e Cuiabá, sem passar por dentro da área urbana da Capital.